Mais Cultura terá artes cênicas e música durante toda a semana

De hoje a 25 de novembro é realizado o Festival Mais Cultura, evento que reúne apresentações culturais e artísticas, palestras e minicursos para todos os câmpus e unidades setoriais.

Durante esta semana, de 16 a 20, a programação se divide em três faixas de horário com atividades de artes cênicas e música.

18h

Todas as apresentações, debates e espetáculos de artes cênicas serão transmitidas pelo YouTube da TV UFMS às 18h.

Ensaios sobre a irrealidade cotidiana – o espetáculo busca expressar os sentimentos e fases que ocorreram durante a quarentena causada pela pandemia de Covid-19. A narrativa será construída por poemas e textos, que alinhados irão contar sobre a perplexidade humana em tempos de pandemia.

Air e Divertimento – apresentações de dois espetáculos de balé: “Air”, do coreógrafo Uwe Scholz, da Cia. Profissional Leipzig Ballet da Alemanha; e “Divertimento”, com bailarinos do Estúdio de Dança Beatriz de Almeida.

Circo em foco – a mesa-redonda “O uso das artes circenses no ensino: revelando sua potencialidade pedagógica e humana”, busca debater a arte circense como elemento didático e educativo.

Dança em tempos de pandemia – o Coletivo Catavento Dança e Pesquisa de Minas Gerais, a Cia. de Dança Contemporânea da UFMS e o Grupo de Pesquisa de Poéticas e Educação em Dança da UEMS irão debater a readaptação dos grupos de dança, necessária para manter o distanciamento social.

Cordel do amor sem fim – O grupo Arrebol Cultural, da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), conta a história de três irmãs: Carminha, Teresa e Madalena. Carminha ama José, que é apaixonado por Teresa, que por sua vez ama Antônio, viajante que Teresa conheceu no porto, no dia de seu noivado com José.

19h

O Mais Cultura abriga o 6º Festival Internacional de Violão em Campo Grande, que traz diversas atividades, e um recital de violoncelo – tudo transmitido pelo YouTube da TV UFMS.

A abertura terá apresentação e debate conduzidos pelo músico Eduardo Martinelli e pela Camerata de Cordas Dedilhadas da UFMS, que irão falar sobre música de câmera para violão dos séculos 18 e 19.

O segundo dia terá apresentações de Dagma Eid, Grupo Câmena e convidados, mostrando músicas para alaúde, vihuela e guitarra barroca.

As músicas para alaúde, teorba e chitarrone ficam por conta dos músicos Alexandre Ribeiro, Gustavo Penha e convidados, no terceiro dia do festival.

No último dia, a música do século 19 para guitarra ganha destaque com a apresentação de Max Riccio, Marcos Pablo Dalmacio e demais convidados.

Na sexta-feira, 20, o professor William Teixeira apresenta o recital CELLO++/BR: música brasileira para violoncelo e eletrônica, junto a outros quatro artistas que exploram o violoncelo misturado a meios eletrônicos.

20h30

A música antiga não será tema apenas do Festival Internacional de Violão, ela também será discutida em palestras com músicos que atuam com instrumentos de tempos passados.

Arte: indivíduo e tradição – ministrada pelo professor Ibaney Chasin, da Universidade Federal da Paraíba, a palestra abordará problemas estruturais na questão da arte e da música de forma geral, e conflitos entre indivíduo e tradição na arte.

Música Elisabetana – Guilherme de Camargo, um dos principais instrumentistas de cordas dedilhadas do país, palestra sobre o alaúde na época de John Dowland e da rainha Elizabeth I, e o encontro da música antiga com o homem contemporâneo.

Repertório para instrumentos de cordas dedilhadas – teorba – o músico Alexandre Ribeiro de Oliveira mostra como os instrumentos com cordas dedilhadas tiveram um papel muito importante desde o século 16 e são uma das peças fundamentais na constituição da música tonal como conhecemos hoje.

Repertório para instrumentos de cordas dedilhadas do século 19 – o multi-instrumentista e compositor Marcos Pablo Dalmacio irá apresentar três peças do compositor austríaco Anton Diabelli, , objeto de estudo para o seu livro “A sonata para guitarra na Viena de Beethoven e Schubert”.

E como 2020 é um ano atípico, a semana de atividades fecha com uma roda de conversa sobre a dificuldade de se fazer música durante o isolamento. O debate será conduzido por membros dos projetos CanteMus, Coral de Trombones e Camerata Madeiras Dedilhadas da UFMS.

Texto: Leticia Bueno