Programas de pós-graduação recebem apoio para avaliação da Capes

A Avaliação Quadrienal (2021-2024) da Coordenação de Pessoal de Nível Superior (Capes) foi tema de reunião de coordenadores e técnicos que atuam nos programas de pós-graduação da UFMS e a Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propp), a Agência de Internacionalização (Aginter) e a Diretoria de Avaliação Institucional (Diavi).

“Entre os dias 20 e 23 de janeiro, realizamos uma série de reuniões virtuais com grupos de coordenadores e diretores para discutir os aspectos gerais da avaliação, com foco em dois elementos fundamentais: o planejamento estratégico e o plano de autoavaliação. Já no dia 24, nos reunimos com os secretários e coordenadores dos cursos para falar, especificamente, sobre o preenchimento da plataforma Sucupira. O objetivo é prestar o suporte necessário e adequado para uma avaliação bem sucedida”, informa a diretora de Pós-Graduação da Propp, Caroline Spanhol.

A Avaliação Quadrienal da Capes é considerada o principal controle de qualidade dos cursos de mestrado e doutorado do Brasil. O procedimento é feito na plataforma Sucupira  e os dados informados a cada ano pelos coordenadores e pelo pessoal de apoio ao preenchimento dos questionários subsidiam o trabalho das comissões das áreas e do Conselho Técnico-Científico da Educação Superior nas etapas decisivas do ciclo avaliativo.

“O Sistema Nacional de Pós-Graduação estabelece que esse tipo de avaliação é de permanência, então para os cursos se manterem ativos, precisam apresentar requisitos mínimos de funcionamento”, explica a diretora. Na Avaliação Quadrienal, com a contribuição de toda a comunidade acadêmico-científica, a Capes atribui notas de 1 a 7 aos cursos, sendo que os que recebem de 1 a 2 entram em processo de desativação. “Nosso objetivo é garantir que os cursos avancem em qualidade e melhorem seus conceitos. Sabemos que uma avaliação positiva reflete em maior excelência acadêmica, maior atração de estudantes e aumento dos investimentos por parte do governo e do setor privado”, aponta Caroline.

Sobre as participações da Aginter e Diavi nas reuniões com os coordenadores e técnicos-administrativos, a diretora agradece a parceria. “Estas duas unidades são importantes também nesse processo avaliativo. A Aginter porque trata da internacionalização, um elemento muito relevante para os cursos e também na avaliação; e a Diavi por trazer a experiência que têm em avaliação e, um agradecimento especial à Comissão Própria de Avaliação por toda a preparação, anteriormente, de um modelo de plano de autoavaliação, que é também um item obrigatório para a Avaliação Quadrienal”, destaca.

“Participar dessa ação foi excelente para dirimir dúvidas importantes. Não é a primeira vez que preencho as informações na plataforma, mas sempre há dúvidas sobre a melhor forma de preenchê-la, até porque a plataforma vai sendo modificada/aperfeiçoada ao longo dos anos. Por isso, sou grata pela oportunidade de participar dessa ação, que reforça a importância de momentos de capacitação para o fortalecimento e melhoria contínua dos nossos programas”, afirma a coordenadora do Programa de Pós-graduação em Recursos Naturais, Camila Aoki. 

Para a técnica em assuntos educacionais Solange Balbino, responsável pelo apoio técnico ao preenchimento da plataforma Sucupira dos cursos de pós-graduação stricto sensu da Escola de Administração e Negócios (Esan), a experiência de participar das reuniões junto à Propp foi enriquecedora. “A iniciativa proporcionou um espaço valioso para discussão, esclarecimento de dúvidas e alinhamento estratégico quanto aos critérios e exigências da Capes e quanto às funções de secretários e secretárias, apoio técnico ao preenchimento e coordenadores e coordenadoras dos cursos. A troca de experiências com outros programas contribuiu significativamente para aprimorar as estratégias dos meus programas e garantir um relato mais consistente e alinhado com as expectativas da Capes”, observa.

A servidora da Esan ressalta que o suporte da Propp proporcionou orientações claras, capacitação e esclarecimento de dúvidas sobre os critérios da Avaliação Quadrienal, o que irá facilitar o trabalho de organização dos programas. “Além disso, contribui para uma maior segurança e assertividade na elaboração dos relatórios e na apresentação dos indicadores exigidos pela Capes. Para os cursos, esse acompanhamento é essencial para garantir que as exigências sejam atendidas da melhor forma possível, fortalecendo a qualidade da pós-graduação e aumentando as chances de melhores avaliações”, finaliza.

Além das reuniões, a Propp também disponibilizou documentos orientativos sobre o preenchimento dos formulários da Avaliação Quadrienal e segue à disposição para apoio aos coordenadores e técnicos-administrativos.

Texto: Ariane Comineti