UFMS participa de atividades culturais no Lar do Idoso

A UFMS, por meio do Programa de Promoção dos Direitos Humanos da Pessoa idosa (ProDiHPI), da Pró-Reitoria de Extensão, Cultura e Assuntos estudantis (Preae), participa hoje, 27, das atividades alusivas aos aniversariantes do mês, promovidas pela Sociedade de Integração, Reabilitação da Pessoa Humana (Sirpha), ou Lar do Idoso, que abriga cerca de 80 idosos.

Além das atividades cotidianas realizadas nas últimas sextas-feiras de cada mês pela Sirpha, a UFMS contribuirá com três participações, sendo a primeira uma apresentação de dança do Núcleo de Sapateado Americano, a segunda, um conjunto de peças executadas em Violino Solo e, por fim, apresentação de músicas populares compostas ou interpretadas pelo grupo informalmente intitulado “Compositores Retados”, formado por professores, técnicos-administrativos e amigos da UFMS.

Segundo o coordenador da iniciativa, Eduardo Ramirez Meza, pessoas idosas, tanto quanto qualquer outra pessoa, não vivem – ou não deveriam viver – isoladas, estando o seu bem estar intimamente ligado ao da sociedade como um todo. Daí decorre a importância de que todos os membros da sociedade sejam protagonistas da luta pela afirmação e efetivação dos direitos humanos da população idosa.  “Infelizmente a nossa sociedade tende a ver o idoso como uma pessoa inútil e, uma vez abandonada, resta-lhe como única alternativa a residência em Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs), como é o caso da Sirpha, lá ficando praticamente isolada do convívio social até o fim da vida”, revela.

O objetivo da proposta é contribuir para que as pessoas idosas residentes na Instituição sejam estimuladas cultural e emocionalmente, pois assim como a educação, a cultura e o acesso aos bens culturais socialmente produzidos também são direitos humanos a serem vivenciados, partilhados e valorizados.

Para o coordenador da proposta, a luta contra a discriminação por motivos de idade e a promoção da dignidade das pessoas idosas são fundamentais para assegurar o respeito merecido por essas pessoas que, ao longo do processo de envelhecimento, acumularam experiências e sabedoria que podem ser repassadas de geração para geração.