Sexta na Concha reúne crianças, jovens e adultos em noite descontraída

Realizada pela primeira vez, a Sexta na Concha reuniu crianças, jovens e adultos para apresentações musicais gratuitas nesta sexta-feira, 6, na Cidade Universitária. O evento integrou a campanha Eu Respeito de junho e teve a participação da dupla Maria Claudia e Marcos Mendes e da estudante da Faculdade de Artes, Letras e Comunicação (Faalc) Nária Santos.

A pró-reitora de Extensão, Cultura e Esporte, Lia Brambilla, destacou a alegria de interagir com estudantes, professores, técnicos-administrativos e colaboradores terceirizados, além de estimular a valorização da cultura regional. “É um momento de confraternização também, além de uma apreciação cultural. Uma vez por mês tem uma MPBzinha, uma coisa gostosa para gente conversar, terminar a tarde aqui nesse espaço tão precioso da nossa UFMS”, disse. “Nós tivemos um edital de talentos da nossa própria Universidade e a gente quer trazer esses talentos para se apresentarem aqui. Então, além da questão da interação, da confraternização, a gente também quer dar para essas pessoas a chance de se apresentar, de se espontar e mostrar seus talentos. A Universidade está aqui para isso, para descobrir talentos, para a gente apreciar, para curtir, para mostrar as novas tendências”, complementou.

A diretora de Cultura, Arte e Popularização da Ciência, Rozana Valentim, explicou que a ideia da Sexta na Concha é incentivar apresentações musicais de estudantes da UFMS, individualmente ou em grupo, e também de artistas convidados com carreira já consolidada no cenário sul-mato-grossense. “Todos nós vivemos esse espaço, é importante que a gente consiga transformar tudo aquilo que a gente acredita, ter um mundo mais interativo, com as pessoas conversando mais, um processo de socialização mais amplo, mais integrado. Isso faz parte do que a gente entende a Universidade, é humana. A arte, a cultura, nos mostra isso, nos mostra quem somos e o que podemos ser juntos. A ideia de estar aqui na Concha é isso, é fazer essa união de valores culturais, de manter isso que a gente acredita e transformar em novas produções, novos momentos de encontro”, ressaltou.

A estudante Nária foi a primeira a se apresentar, com um repertório que variava entre MBP e samba. “Quando eu recebi o convite, eu fiquei muito emocionada, assim, por ter recebido o convite justamente de abrir nesse momento, que para a minha carreira é um momento de retorno também. Mais importante ainda saber que outros músicos vão poder ocupar esse espaço que está disponível, que eu acho muito importante a gente preencher a faculdade com as artes, inclusive que são feitas aqui dentro”, afirmou.

Já a dupla atua junto desde 1985 e apresentou o show inédito Duo Maria Claudia e Marcos Mendes Solo. “Eu quero agradecer a Universidade pelo convite. Para a gente, é muito importante estar aqui, a gente precisa resgatar realmente esse local que é maravilhoso, é uma acústica belíssima e é um local emblemático mesmo para a Universidade. A gente precisa mesmo que os alunos estejam presentes, a gente quer uma formação de público sempre, porque a Universidade é para isso também, para formar um público, levar entretenimento, levar cultura”, falou Maria Claudia. “É um prazer para a gente estar aqui, reabrindo a Concha, que é um espaço maravilhoso. Esse show pensou em fazer música autoral, músicas minhas, tem músicas inéditas e a gente vai fazer um apanhado do nosso trabalho. A gente preparou um show de acordo com o espaço, porque a gente acha esse espaço maravilhoso para mostrar o seu trabalho como arte”, acrescentou Marcos Mendes.

Além de apresentações musicais, o público pôde conferir materiais expostos por estudantes do curso de Artes Visuais da Faalc. “Ter essas interações, ter esse movimento com a cultura acaba auxiliando muito o bem-estar dos alunos na Universidade, sabe? Porque não fica aquele negócio muito rígido. E é incrível essa interação aluno, Universidade, comunidade, cultura, arte”, opinou o estudante da Faalc Ernesto Zanin.

A Sexta na Concha será realizada um vez por mês, até dezembro, sempre das 17h às 19h.

 

Texto e fotos: Thalia Zortéa