Plano de Biossegurança 7.0 traz transição para flexibilização do uso de máscaras

A nova versão do Plano de Biossegurança da UFMS foi publicada no ufms.br/coronavirus. Entre as atualizações estão o detalhamento sobre as pessoas contactantes com a covid-19, a implantação da testagem da covid-19 para a comunidade acadêmica no Câmpus de Três Lagoas (CPTL) e o plano de transição para a flexibilização do uso de máscaras nos diferentes ambientes da Universidade.

Segundo o presidente do Comitê Operativo de Emergência (COE), Albert Schiaveto de Souza, as principais atualizações são decorrentes do comportamento da curva de novos casos da covid-19 no Brasil, em Mato Grosso do Sul e nos municípios e a principal mudança é a proposta de um plano de transição para a flexibilização do uso de máscaras em três fases, de acordo com os diversos ambientes da Universidade.

“A partir da publicação da versão 7.0 do Plano de Biossegurança, passa a vigorar a fase um, e a cada 30 dias o COE irá reavaliar a curva de novos casos da covid-19 no Brasil, no estado e nos municípios, para que possamos ir alternando da fase um para a fase dois, e depois para a fase três”, explicou.

 

Flexibilização

Nesta primeira fase está facultativo o uso de máscaras em ambientes externos como corredores, jardins, calçadas, espaços esportivos, entre outros. É recomendado o uso nos ambientes administrativos, onde trabalham os servidores da Universidade, e continua obrigatório nas salas de aula, laboratórios, teatros, auditórios, bibliotecas e para circulação nos restaurantes universitários (RUs). Continua obrigatório ainda nos espaços ou clínicas de atenção à saúde e Hospital Veterinário, e no Capi Shuttle, transporte coletivo da UFMS que atende aos estudantes.

Na segunda fase, a flexibilização prevê que o uso facultativo da máscara se estenda dos ambientes externos também aos ambientes administrativos e que a utilização passe a ser recomendada para as salas de aula, laboratórios, teatros, auditórios, bibliotecas e RUs, e, seguindo a norma municipal, nos espaços ou clínicas de atenção à saúde, Hospital Veterinário e para o transporte coletivo da Universidade.

Na terceira fase, o uso das máscaras deverá ser facultativo em todos os ambientes externos, espaços administrativos e salas de aula, laboratórios, teatros, auditórios, bibliotecas e RUs e, de acordo com a norma municipal, nos espaços ou clínicas de atenção à saúde e Hospital Veterinário, e no transporte coletivo da UFMS.

 

Testagem

A testagem da covid-19 em Três Lagoas será feita no Laboratório de Genética do câmpus da UFMS, será gratuita e envolverá duas etapas.

A primeira será a testagem da comunidade universitária, com início na segunda-feira, 11 de abril. O estudante, servidor ou colaborador terceirizado da UFMS deverá acessar o portal do programa Se Cuide, Te amo!, preencher o formulário, onde haverá uma parte específica para o CPTL, e, se for um caso elegível para a testagem, esperar a confirmação por e-mail com o agendamento da coleta da amostra.

As coletas serão realizadas todas as manhãs no bloco 8 da unidade 2, das 7h15 às 11h, conforme o agendamento. O resultado será liberado em até 36 horas após a coleta e será enviado ao e-mail vinculado ao passaporte.

A segunda etapa da testagem será direcionada para a população treslagoense. Os serviços de saúde do município enviarão as amostras coletadas ao laboratório da UFMS.

 

Contactantes

O Plano de Biossegurança 7.0 traz também as mudanças em como proceder nos casos de contato com pessoas com suspeita ou confirmação de infecção pela covid-19. As alterações foram baseadas no que o Ministério da Saúde preconizou e nas atualizações que têm sido feitas de acordo com o perfil epidemiológico da pandemia.

Conforme o presidente do COE estão definidos dois tipos de contactantes: o próximo e o domiciliar. “O contactante próximo seria quem teve proximidade, por mais de 15 minutos, com alguém, um colega de turma ou outra pessoa com quem conversou, que está com suspeita ou que venha a confirmar a covid-19. E aí está a mudança, o contactante próximo que for assintomático poderá e deverá manter suas atividades normalmente, mantendo rigorosamente as medidas de biossegurança. A indicação para o afastamento das atividades junto à UFMS ocorrerá somente se a pessoa apresentar sintomas”, explicou.

Já o contactante domicilar é a pessoa que reside com alguém que está com suspeita ou confirmação de infecção pela covid-19. “Nesse caso o contactante domicilar deve se afastar inicialmente por sete dias, realizar o automonitoramento e deve fazer o teste após três dias, se por acaso apresentar sintomas. Se não apresentar sintomas, após o isolamento de sete dias, deverá retornar às suas atividades normais, tanto acadêmicas quanto de trabalho, no caso dos servidores”, apontou.

O Plano de Biossegurança 7.0 traz ainda um quadro baseado no “Guia de vigilância epidemiológica: emergência de saúde pública de importância nacional pela doença pelo coronavírus 2019 – covid-19” do Ministério da Saúde, com as orientações sobre como proceder em casos de pacientes imunocompetentes com síndrome gripal por covid-19, quadros leves ou moderados. “Apresenta o tempo de início dos sintomas, as condições de saúde, os testes, qual seria o mais apropriado, qual seria o resultado e quando a pessoa poderá sair do isolamento. Este quadro deve guiar toda a nossa comunidade”, destacou o presidente do COE.

Confira o Plano de Biossegurança 7.0 na íntegra em ufms.br/coronavirus, canal onde é possível conferir todas as medidas tomadas pela Universidade para proteger estudantes e servidores.

 

Texto: Ariane Comineti