Pesquisas da UFMS receberão novos recursos do MS Carbono Neutro

Pesquisadores da UFMS, da Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecuárias (Embrapa) e da Universidade Estadual de MS (UEMS) receberão novos recursos do governo do estado por meio da chamada MS Carbono Neutro. São mais R$ 4 milhões para pesquisas voltadas a tecnologias de mitigação dos gases que provocam o efeito estufa.

Por meio do edital da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul (Fundect), vinculada à Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), outros 11 projetos de diversas instituições receberam em fevereiro também R$ 4 milhões. A assinatura dos novos convênios foi feita nesta segunda-feira, 11, no auditório da Semagro.

O reitor Marcelo Turine parabenizou os pesquisadores, a Semagro, a Fundect e o Governo do estado pelo investimento em Ciência, Tecnologia e Inovação. “Estamos felizes com mais essa entrega aos pesquisadores da UFMS e das outras instituições. Hoje novos projetos foram contemplados com recursos do Carbono Neutro, poderemos mostrar o quanto a Ciência é referência no MS, para o desenvolvimento sustentável e desenvolvimento humano do nosso país”, disse.

O secretário da Semagro, Jaime Verruck, destacou que o investimento dá continuidade à busca pela certificação do estado como Carbono Neutro em 2030. “Estamos investindo em Ciência, Tecnologia e Inovação e esse é o caminho”, reforçou.

“Agora já são 8 milhões de reais investidos nesse edital que é tão importante para os estudos de gases de efeito estufa em Mato Grosso do Sul. A Fundect trabalha fazendo investimentos e colocando o estado em destaque nacional e internacional”, apontou o diretor-presidente da Fundect, Márcio de Araújo Pereira.

Participaram da assinatura dos convênios também o secretário adjunto, Ricardo Senna, e o diretor científico da Fundect, Nalvo Franco de Almeida Junior.

Projetos

Os projetos contemplados com a ampliação dos recursos do Edital Fundect foram:

Inventário de gases de efeito estufa (GEE) do setor sucroenergético de Mato Grosso do Sul e medidas de mitigação, da pesquisadora Luiza Paula da Conceição Lopes, do Instituto Senai de Inovação em Biomassa;

Tratamento de esgotos com microalgas: demonstração de um processo integrado convertendo esgotos em recursos, do pesquisador Marc Árpád Boncz, da UFMS;

Laboratório de Bioeconomia Sustentável para o Estado de Mato Grosso do Sul, do pesquisador José Carlos de Jesus Lopes, da UFMS;

Inteligência artificial e sensoriamento remoto aplicados no monitoramento do estoque de carbono e emissão de CO2 por incêndios, do pesquisador José Marcato Júnior, da UFMS;

Eletro (foto) conversor escalável de metano e CO2 para pecuária limpa (Fotopec), do pesquisador Cauê Alves Martins, da UFMS;

Inventário Estadual de Emissões de Gases de Efeito Estufa pela Bovinocultura de Corte e Uso e Mudança do Uso da Terra, do pesquisador Guilherme Malafaia, da Embrapa Gado de Corte;

Estoque e carbono em formações florestais e savânicas do Estado de Mato Grosso do Sul, do pesquisador Fábio Martins Ayres, da UEMS;

Potencial de estocagem de carbono no solo de sistemas integrados de produção agropecuária e áreas recuperadas na bacia hidrográfica do Rio Paraná, no Estado de Mato Grosso do Sul, do pesquisador Jean Sérgio Rosset, da UEMS.

Texto: Ariane Comineti – com informações do Governo do estado de MS.

Fotos: Marcelo Calazans