Reitoria acata relatório da Auditoria Interna sobre a Editora UFMS

A Reitoria publicou hoje (16/3) a abertura de dois Processos Administrativos Disciplinares (PADs) para apurar a responsabilidade de servidores em irregularidades relacionadas à Editora UFMS.

A decisão tem como base o Relatório da Auditoria Interna, que investigou processos e controles relativos à produção editorial e gráfica da Editora, com objetivo de analisar a eficiência dos recursos públicos empregados na gestão patrimonial e de pessoas nas atividades desenvolvidas na Unidade.

A versão final do relatório foi encaminhada à Controladoria-Geral da União (CGU), que acompanhará o atendimento das recomendações emitidas, e ao Ministério Público Federal (MPF), para adoção das medidas judiciais cabíveis. A versão preliminar do relatório está disponível no site da Auditoria Interna.

A investigação foi instaurada pela Auditoria Interna da UFMS, em outubro de 2017, com total apoio da Reitoria e da CGU.

Com acompanhamento técnico e financeiro desde o início da atual gestão da UFMS, o Parque Gráfico da Universidade foi interditado no fim de setembro de 2017, depois de denúncias comprovadas de desvio de material utilizado na produção gráfica. Naquele momento, a Administração Central decidiu afastar todos os servidores lotados na Unidade, interditar a gráfica e solicitar a apuração à Auditoria Interna da UFMS, com acompanhamento da CGU.

Ao final dos trabalhos, a Auditoria Interna detectou várias irregularidades e destacou os principais riscos, recomendando a adoção de diversas medidas preventivas e corretivas, garantindo maior eficiência e transparência nos atos praticados pela Administração e o cumprimento da legalidade.

A UFMS reforça seu papel na transparência total das ações da Instituição e repudia qualquer irregularidade na Educação, Ciência, Tecnologia e Inovação, que causem prejuízos aos cofres públicos. A auditoria na Editora, além de outras auditorias que estão em andamento sob sigilo, teve justamente o objetivo de impedir desvios de recursos públicos, o que é inaceitável em nosso país e em qualquer lugar do mundo, em especial no ambiente onde se deve promover a educação.