Atividades circenses e ginástica geral desenvolvem habilidades motoras e promovem a superação

Professores e acadêmicos da UFMS desenvolvem em Corumbá atividades para a integração da comunidade mediante a democratização e valorização da prática circense e da ginástica. O projeto de extensão “Ginástica Geral e Atividade Circense” do Câmpus do Pantanal (CPAN) propicia aos extensionistas a experimentação do próprio corpo na realização de habilidades motoras da ginástica nos mais diversos planos e o estudo e a vivência de modalidades da arte circense.

Em funcionamento desde abril de 2018, o projeto conta com cerca de 35 participantes dos cursos de Educação Física, Ciências Biológicas e Psicologia do CPAN, e cerca de 20 participantes do Instituto Federal de MS, campus de Corumbá. As atividades são gratuitas e abertas a toda a comunidade e acontecem semanalmente, às segundas e quartas, na unidade I do CPAN a partir das 17h, e às terças e quintas, a partir das 17h45, no Instituto Federal.

Em visita ao Circo di Sarah acadêmicos experimentaram equipamentos

Segundo o projeto cadastrado junto ao Sigproj, “por meio dos saberes do circo, sensações como medo e vertigem podem ser vivenciadas e superadas, e todos têm a possibilidade de experimentar, uma vez que as capacidades físicas não são fatores limitantes à iniciação no mundo do circo”. “Visamos a oportunizar aos extensionistas a vivência de atividades circenses que possam ser usadas na sua vida fora da Universidade, quer seja nas horas de lazer, fazendo malabares, quer seja no trabalho, para aqueles que serão professores, enriquecendo a sua prática docente”, explica o coordenador, professor Rogério Zaim de Melo.

Ainda dentro do projeto de extensão foi constituído um grupo ginástico circense intitulado “Los Pantaneiros”, com 25 membros efetivos. Por oportunidade da temporada do “Circo di Sarah” na cidade, o grupo visitou a infraestrutura para conhecer a rotina dos artistas e ter a sensação de estar em um picadeiro.

Os acadêmicos foram recebidos pelos artistas Gabriel Lincoln, o palhaço “Lagrimita”, e Alexandre Silva, o trapezista “Pitty”. Os dois artistas são de família circense, sendo que Alexandre representa a quarta geração da sua família na arte. Ele aprendeu o número com seu pai, que aprendeu com seu avô e está preparando seu filho para assumir sua posição no trapézio. Já “Lagrimita” não quis seguir os passos dos pais que eram trapezistas e decidiu tornar-se palhaço.

Alexandre falou aos acadêmicos sobre como realizar movimentos no trapézio, lembrando que são necessários anos de treino para a aproximação da excelência. Além de falarem sobre suas experiências, os artistas deram dicas e permitiram aos “Los Pantaneiros” que experimentassem os equipamentos de trabalho. Para Patrick Souza, acadêmico do curso de Educação Física do CPAN, “a experiência de visitar o circo foi muito emocionante, foi a primeira vez que eu fui a um circo e pude conhecer os bastidores, ouvir as histórias e as dicas do artista”, disse.

Mais informações sobre o projeto de extensão e o grupo “Los Pantaneiros” podem ser obtidas pelo e-mail rogeriozmelo@gmail.com.

Los Pantaneiros no Circo di Sarah

 

 

Ariane Comineti

Fotos cedidas pelo coordenador do projeto