Avaliação Institucional tem participação recorde de acadêmicos

A primeira fase da Avaliação Institucional, realizada no primeiro semestre deste ano, contou com um aumento significativo de participação dos acadêmicos. É primeira vez que a atuação discente atinge no mínimo 50% em cada uma das unidades da Universidade.

O intuito da Avaliação Institucional é saber diretamente da comunidade acadêmica quais são suas críticas e elogios em relação a UFMS, para que se possa entender os erros e acertos na estrutura da Instituição. Os resultados da avaliação também são utilizados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) na análise da Universidade como um todo.

A primeira etapa, voltada especificamente para os discentes, foi realizada de 30 de maio a 22 de junho. Nela os estudantes puderam classificar as disciplinas, os professores, o projeto pedagógico dos cursos, a infraestrutura da Universidade, entre outros. A etapa também permite uma visão mais plural sobre a UFMS, pois não se limita apenas a opinião de servidores e técnicos.

Para que houvesse maior participação dos alunos, foi criada uma campanha interna de sensibilização para que eles entendessem a importância de seu papel na Avaliação Institucional, como a divulgação em salas de aula, grupos de WhatsApp e mídias sociais, e a apresentação de resultados para problemas detectados nas avaliações anteriores. A implantação de novas lanchonetes na Cidade Universitária, por exemplo, foi uma resposta as reclamações observadas nas avaliações passadas.

A Secretaria Especial de Avaliação Institucional (Seavi) e a Comissão Própria de Avaliação (CPA) possuem o intuito de implementar a chamada “cultura de avaliação”, em que os acadêmicos escolham participar do processo por vontade própria, pois saberão que suas demandas irão trazer melhorias para a Universidade.

Novidades

Nos anos anteriores as Avaliações Institucionais eram realizadas pelo Sistema Acadêmico (Siscad). Atualmente, elas são realizadas no sistema desenvolvido pela Agência de Tecnologia da Informação e Comunicação (Agetic) especificamente para este fim, o Sistema de Avaliação Institucional (Siai).

Além da nova plataforma, também foram criadas duas novas ferramentas de avaliação, uma para os acadêmicos da Educação a Distância (EaD) e outra para os de pós-graduação. Estas ferramentas foram criadas para que as perguntas sejam mais específicas a cada tipo de estudante, ao invés de todos responderem as questões criadas com foco na graduação presencial.

Outra inovação colocada em prática este ano foi a meta avaliação. Ao final das perguntas os acadêmicos podiam julgar a própria Avaliação Institucional em quesitos como clareza de perguntas, extensão do questionário, entre outros. O objetivo é aprimorar cada vez mais a experiência discente.

Texto: Leticia Bueno