Edição especial do Sábado no Parque da Ciência tem atividades recreativas e novo monumento

Encerrando as atividades da UFMS na Semana Mundial do Brincar, o Parque da Ciência recebeu crianças de toda a comunidade, acompanhadas de pais e responsáveis, para atividades lúdicas e recreativas neste sábado, 31. A iniciativa teve início no dia 24, em parceria com a Aliança pela Infância, com o tema Proteger o encantamento das infâncias.

Promovido uma vez por mês pelo programa Vem Pra UFMS, o Sábado no Parque une ciência e diversão, com monumentos interativos que apresentam as mais diversas áreas de conhecimento para a população, como os Espelhos Curvos, o Tubo de Atraso de Som, a Alavanca de Arquimedes, a Geodésica, entre outros.

De acordo com a diretora de Cultura, Arte e Popularização da Ciência da Pró-Reitoria de Extensão, Cultura e Esporte (Proece), Rozana Valentim, a edição de maio apresentou novidades para os participantes, como a caixa de escavação em parceria com o Museu de Arqueologia da UFMS. “A gente está envolvendo tanto a explicação dos equipamentos que nós temos aqui, no Parque da Ciência, como as diversas oficinas que estão sendo oferecidas pelo curso de Pedagogia, pelo curso de Artes Visuais e por outros cursos que estão envolvidos, trazendo a ideia de ludicidade, da importância do brincar, de ter esse espaço aberto para a população e para trazer as crianças para se aproximar já do mundo da Universidade, de saber o tanto de conhecimento que a gente produz aqui e de brincar com os equipamentos da ciência, que também é um momento de aprendizado”, explicou.

Na Universidade, a Semana Mundial do Brincar foi idealizada pelo projeto de extensão Histórias, brincadeiras e narrativas infantis, coordenado pela professora da Faculdade de Educação (Faed) Luciene Cléa da Silva. “Estamos aqui hoje, em mais uma ação brincante para comemorar o Sábado no Parque. Essa é uma parceria com a Proece, com o programa Vem Pra UFMS, em que nós podemos trazer os acadêmicos dos cursos de Pedagogia, Letras, Artes Visuais, Ciência da Computação, Psicologia para que pudessem desenvolver ações e brincadeiras com as crianças. Hoje, em especial, nós temos crianças da Fraternidade Despertar que vieram participar conosco. Trouxemos um ônibus com 38 crianças e também é um evento aberto ao público”, ressaltou.

Além das brincadeiras propostas no evento, como oficinas de contação de histórias, atividades com argila e confecção de massinha, dinâmicas com cordas e elásticos e a tradicional corrida do saco, Luciane contou que, ao longo da semana, também foram realizadas ações lúdicas no Parque das Nações Indígenas, no dia 24; na Brinquedoteca da Cidade Universitária; e em duas escolas estaduais que integram o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência.

Para a estudante da Faed Emanuele Ferraz Barbosa, a experiência foi positiva. “Esse Parque é um lugar aberto que as crianças podem vir sempre aqui brincar e a gente tem brincadeiras diferentes, as crianças não ficam só nas telas. Nós sabemos que hoje elas estão acostumadas a ficar só na tela e é muito importante que nós, estudantes de Pedagogia, termos contato com crianças, sabermos os gostos delas e a gente está gostando demais de ter acesso a isso”, revelou.

A servidora Evelyn Rubert trouxe os filhos para o evento e reconheceu a importância do brincar para o desenvolvimento das crianças. “Para mim, é uma oportunidade muito importante, porque a criança aprende brincando. Então, é o momento da gente trabalhar o lúdico, desenvolvimento motor, todas as possibilidades para a gente oportunizá-los a viver a infância, isso é o que faz a diferença de tudo o que eles aprendem na escola, no dia a dia. Aqui é viver na prática, de maneira divertida”, destacou. “Eu acho que, para gente, tem até uma memória afetiva, de oportunizar para eles o contato com que já é histórico nosso e que vai deixar marcas neles também, vai fazer parte da infância deles como fez da nossa e que a gente sabe que hoje está mais difícil de ter acesso. Esses projetos fazem com que isso [o brincar] tenha presença da vida dessa nova geração, na vida dos meus filhos”, concluiu.

Texto e fotos: Thalia Zortéa