Curso gratuito sobre uso da propriedade intelectual recebe inscrições até esta quarta-feira

Durante todo o mês de junho, o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi) oferece o curso Uso da propriedade intelectual nos negócios da base tecnológica, gratuito e on-line. Os interessados em aprender sobre os princípios de propriedade intelectual, em especial patentes e informação tecnológica, marcas e desenhos industriais, podem se inscrever na plataforma até o dia 31 de maio.

A responsável do Núcleo de Inovação Tecnológica, da Agência de Internacionalização e de Inovação (Aginova), Vilma dos Santos Ramos, explica que o curso é ideal para estudantes, professores e pesquisadores, porque oferece noções básicas sobre propriedade intelectual, registro de patentes e invenções. “Ele é aberto e assíncrono, ou seja, os inscritos podem baixar o conteúdo, estudar e realizar as atividades quando tiverem tempo disponível”.

Quando pesquisadores desenvolvem algum projeto dentro da Universidade, que tenha potencial de inovação, podem fazer o devido registro de suas invenções, mas para isso precisam conhecer quais produtos são aceitos pelo Inpi, como são os procedimentos para garantir exclusividade sobre suas invenções e como protegê-las devidamente. E o curso vem de encontro a esta necessidade.

Segundo a responsável, a formação é um pré-requisito para aqueles que tiverem interesse em realizar a mentoria em propriedade intelectual do Inpi, programa que aproxima os pesquisadores dos múltiplos mecanismos para solicitar registro de invenção intelectual. Uma das exigências para receber o acompanhamento, é ter um projeto de pesquisa financiado com recursos públicos, posteriormente, basta enviar e-mail para nit.aginova@ufms.br, manifestando interesse na indicação da Aginova.

O professor do Instituto de Biociências, Antônio Pancracio de Souza, realizou a mentoria enquanto desenvolvia um instrumento que auxilia profissionais na recomposição de áreas degradadas e/ou alteradas. “Tivemos a oportunidade de falar diretamente e de forma bastante profissional com um especialista do Inpi que domina muito bem o tema de propriedade intelectual e que esteve totalmente disposto a contribuir para o nosso projeto, trazendo orientações de alto nível para o nosso caso específico. O foco foi totalmente sobre o que precisávamos de maneira muito precisa”.

De acordo com ele, o curso oferece a possibilidade de estudantes e pesquisadores discutirem suas ideias e objetos de estudo de maneira profunda, com profissionais que possuem experiência teórico-prática e domínio dos temas. “Todos os servidores que interagiram comigo nesse aperfeiçoamento foram sempre disponíveis durante todo o processo para qualquer orientação, dúvidas, foram parceiros nessa mentoria de maneira muito profissional e eficiente. Valeu à pena participar desse desafio; é uma grande iniciativa que aproxima ainda mais a academia do mercado de trabalho”, justifica.

O curso do Inpi tem carga horária de 20h/aula, é autoinstrucional e oferece certificação aos participantes que realizarem as atividades propostas e alcançarem a nota mínima exigida no exame final. As vagas são limitadas.

Relação entre Inpi e UFMS

Vinculado ao Ministério da Economia, o Inpi é uma autarquia federal e foi criado em 1970. Ele é responsável por aperfeiçoar, disseminar e gerir todo o sistema brasileiro de concessão e de garantia de direitos de propriedade intelectual. Dentre os principais serviços estão os registros de marcas, patentes, desenhos industriais, programas de computador, contratos de tecnologia e topografias de circuitos.

Na UFMS, é a Aginova quem promove a inovação e o empreendedorismo, fortalecendo as relações com a sociedade a partir dos projetos institucionais aqui desenvolvidos, por intermédio do Núcleo de Inovação Tecnológica, que cuida dos registros de propriedade intelectual. Estimulando e protegendo as criações com potenciais inovadores da Instituição, o núcleo ainda auxilia e acompanha todos os pedidos dos títulos de registro de propriedade intelectual.

É possível acompanhar todas as solicitações de patentes, softwares e marcas já registradas pela UFMS aqui.

Texto: Agatha Espírito Santo