Conecta 2020 defende maior interação da universidade com a sociedade para impulsionar pesquisas

Não existe ideia que nasça sozinha. E, quando se trata de inovação, isto fica ainda mais nítido porque inovar é um processo que depende muitas vezes de um ambiente de integração dinâmico. Pensando nisso, começou hoje, no auditório da Auditório da Secretaria Especial de Educação a Distância, o Conecta 2020 – UFMS Expandindo Fronteiras.

Promovido pela Agência de Desenvolvimento, Inovação e Relações Internacionais da UFMS (Aginova), com apoio da Fundação de Apoio à Pesquisa ao Ensino e à Cultura (FAPEC), o evento conectou instituições, pesquisadores, empreendedores e gestores públicos, de forma que possam conhecer a Universidade, o protagonismo e o potencial suas pesquisas e estruturas científicas.

Segundo a diretora da Aginova, Nilza Emy Yamasaki, o Conecta 2020 busca dar maior visibilidade ao esforço que a UFMS tem feito ao longo dos últimos anos para integrar internacionalização, inovação e empreendedorismo, aproximando sua estrutura científica da sociedade com intuito de estimular mais oportunidades para a pesquisa científica, para o ensino de qualidade e para a entrega de bons resultados institucionais.  Assim, a diretora da Aginova pontua que o que se espera é gerar mais desenvolvimento para o Brasil.

 “A nossa universidade quer expandir fronteiras e construir parcerias de sucesso que fortaleçam laços entre instituições, confiança entre os países, produção contínua de inovações para a sociedade, robustez do ensino para os estudantes. Então, é fundamental conhecer o que pensam os atores nacionais e internacionais para que posamos traçar estratégias, alinhar expectativas e firma pontes de cooperação. Lado a lado, estaremos aqui, durante o Conecta 2020, UFMS e sociedade, para ampliarmos nossos horizontes”, comentou Yamasaki,

O reitor da UFMS Marcelo Turine aproveitou a ocasião e reforçou a importância do evento. “O Conecta é isso: ter relações interinstitucionais, construir pontes para fortalecer o desenvolvimento do Mato Grosso do Sul e do Brasil. E isso passa pela internacionalização. Sem o alinhamento com a ciência, tecnologia e inovação a gente não consegue prospectar uma abrangência de nível internacional dos nossos resultados.   Ou seja, se quisermos que o Mato Grosso do Sul seja reconhecido como uma potência científica internacional, precisamos de conexões que transformem nossas estruturas, ampliando o impacto do nosso trabalho”.

 

Para o secretário de Inovação, Desenvolvimento Rural e Irrigação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Fernando Silveira Camargo, palestrante de do evento com o tema “Estratégia Nacional para Inovação e Internacionalização do Agronegócio”, o Conecta aborda um tema fundamental para o Brasil.  “A gente só vai voltar a crescer quando aumentarmos a nossa produtividade, e conseguirmos entrar na rota da inovação, com os parques tecnológicos.  Por isso, um evento como este é tão importante: abre espaço para discutirmos esse cenário”, defendeu.

Dividindo a mesma opinião do especialista do Mapa, o Secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar, Jaime Elias Verruck, ainda ampliou o debate ao ressaltar a importância da pesquisa.

“Quando falamos de inovação a gente pensa em um aplicativo. É uma imagem que se popularizou neste contexto, mas, na verdade, para se ter inovação temos que investir na pesquisa básica. Só assim atingiremos a inovação que a gente precisa; dentro daquilo que o Brasil precisa que é aumentar a sua produtividade. Precisamos de uma pesquisa que se converta em resultados para transformar o país”, concluiu Verruck.

Neste ambiente expectativas e estratégias, o Conecta 2020 segue até amanhã, dia 18, com uma programação cheia de painéis focados em pensar o futuro do país a partir da universidade.

Foto: Isabela Domingues 

Texto: JC Costa