Biblioteca Central recebe exposição de gravuras dos séculos 15 a 18

De 1º a 30 de abril, a Biblioteca Central recebe a exposição Impressões originais dos séculos 15 a 18.  Estarão expostas gravuras de propriedade de Petr Melnlkov subdividida em três partes: gravuras alemãs anônimas com temas de Atos dos Apóstolos; gravuras que fizeram parte de assim chamada Bíblia Ectypa ilustrada pelo artista plástico, gravador e cartógrafo Christoph Weigel e gravuras francesas do século 18, de autoria de Clément-Pierre Mariller, artista, designer e gravador francês.

Estarão expostos ainda retratos de personagens célebres como Paracelsos, Madame Pompadour e Catarina II.

Para o curador do espaço e professor da Faculdade de Engenharias, Arquitetura e Urbanismo e Geografia, Dennis Hanson, a coleção de gravuras é preciosa e bastante fora do comum. “São peças do século 15 a 18. Só isso já as torna especiais. Elas são feitas a partir do entalhe de chapas de cobre, com buris, usando uma técnica semelhante à usada para fazer cédulas de dinheiro”.

Não é necessário agendamento para visitação e o espaço é aberto às comunidades interna e externa. O horário de funcionamento da Biblioteca Central é das 6h30 às 22h, de segunda a sexta-feira, e aos sábados das 6h30 até às 12h.

O que é gravura

Gravura (ou estampa) é um termo para nomear um conjunto de técnicas artísticas utilizadas para produzir imagens a partir de suportes duros (placas de metal, madeira, pedra, etc). O termo também pode se referir a desenhos executados em superfícies como madeira, pedra e metal com base em incisões, corrosões e talhos realizados com instrumentos e materiais especiais, como o ácido nítrico, por exemplo.

Essa arte é conhecida na China desde o século seis. No entanto, na Europa, surgiu apenas em meados do século 14. A razão era bastante simples: até então o papel era escasso e caro.

Texto: Mirtes Ramos