Sessenta alunos finalizaram o primeiro semestre do curso de Engenharia de Computação da FACOM com exposição e apresentação de projetos desenvolvidos em grupo.
Na disciplina Introdução à Engenharia de Computação os alunos aprenderam vários conceitos de projetos aplicados e de eletrônica que ao final do semestre foram utilizados para construir um projeto com base no conhecimento adquirido.
“Nós temos uma laboratório de eletrônica com kits didáticos, que atendem o que esses alunos já possuem de programação após o primeiro semestre de graduação. Com o conhecimento de eletrônica que passamos, já é possível fazer alguns tipos de projetos aplicados. Não são projetos finais, acabados, mas com os kits eles conseguem fazer os projetos. Usam a criatividade para colocar sensores e desenvolver a funcionalidade.”, explica o professor Ricardo Santos.
Quinze projetos foram expostos com tema livre. Durante a exposição, os projetos foram avaliados pelos veteranos e participaram de uma premiação, com troféus para os três primeiros colocados.
“A premiação é uma forma de estimularmos o desenvolvimento mais avançado dos projetos, considerando questões como criatividade, apresentação e inovação”, expõe o professor.
Criatividade
Em um dos projetos, os alunos trabalharam o comportamento de uma ponte que precisa ser elevada quando uma embarcação precisa passar embaixo dela.
O calouro Vinícius Sampaio destaca o estudo histórico que também fizeram do tema. “O conceito de ponte levadiça é muito antiga, desde a época dos castelos, da era medieval, usada como proteção, e desde lá houve toda uma evolução”.
O projeto do grupo buscou otimizar a parte marítima com a terrestre. “A abertura da ponte é feita de forma cronometrada. Existe uma perda de tempo grande na parte terrestre quando a ponte fica aberta. Então o sensor ultrassônico atua aí, ou seja, a ponte só será aberta quando a embarcação estiver fazendo a travessia”, explica o acadêmico Vinícius que desenvolveu o projeto com os colegas Gabriel de Souza Stabile, Azriel Cancian e Murilo Malheiro.
Já o acadêmico Íthalo Cassiano desenvolveu um guarda-chuva luminoso. “Ele contém um sensor a base de pressão. Quando chove, a água caiu sobre o guarda-chuva e o led se acende, iluminado embaixo, sendo muito útil principalmente à noite”.
Para Íthalo, trabalhar com hardware logo no primeiro semestre do curso é muito importante e estimulante, e ajuda a se ter certeza da escolha pelo curso.






