Três práticas da UFMS concorrem como finalistas no 1º Concurso de Boas Práticas realizado pelo Ministério da Educação. No total, são 34 instituições, entre universidades, institutos federais e autarquias vinculadas ao MEC, que chegaram à reta final do concurso.
A UFMS está entre as finalistas em três categorias: aprimoramento das atividades de auditoria interna, com a prática Ferramenta de gestão de projetos da Auditoria Interna Governamental da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul; aprimoramento das atividades de ouvidoria, com a prática Ouvidoria integrada para uma atuação participativa, inclusiva e acolhedora; e aprimoramento da atividade correcional e da aplicação da Lei Anticorrupção, com a prática O tratamento de conflitos através das múltiplas portas.
Com a ferramenta de gestão de projetos da Auditoria Interna, a Universidade propôs uma alternativa para agilizar a elaboração do Relatório Anual de Atividades, que reúne as ações desenvolvidas ao longo do ano de forma detalhada. A partir de então, foi idealizada uma planilha para armazenar as informações e auxiliar no monitoramento de prazos e das recomendações. “Passamos a utilizar o dashboard de projetos para o monitoramento das atividades previstas no Plano Anual de Auditoria Interna. A ferramenta permite gerenciar os projetos da Auditoria e, consequentemente, cumprir, de forma eficiente, o Plano do respectivo exercício. Atualmente as técnicas mais modernas de auditoria lidam com tecnologias da informação voltadas para análise e tratamentos de dados. […] Ao preencher o dashboard, ele não só armazena as informações, mas também alerta, com a cor vermelha, qual prazo está vencido, a que processo refere-se a tarefa atrasada, e consequentemente a unidade pendente de resposta, enfim, torna a atividade de auditoria de monitoramento mais profissional, eficiente e eficaz”, ressalta o chefe da Auditoria Interna Governamental da UFMS, André Rodrigo Brites de Assunção.
A ouvidora Mariane Wolf destaca a importância do reconhecimento da prática de ouvidoria integrada no concurso e acredita que valida a excelência e inovação da UFMS. “A abordagem integrada da Ouvidoria com as diversas unidades da UFMS, com o objetivo de fornecer respostas ágeis e de qualidade às demandas da Comunidade Universitária, é um pilar fundamental para nossa atuação e que tem contribuído para a melhoria dos serviços prestados. Isso é respaldado por indicadores positivos, destacados no Painel ‘Resolveu’ da Controladoria-Geral da União, que demonstram o desempenho exemplar da Ouvidoria da UFMS”, comemora.
Por fim, a Corregedoria concorre na categoria de aprimoramento da atividade correcional. “Com o tema O tratamento de conflitos através das múltiplas portas, demonstramos como a Corregedoria vem reduzindo potencialmente as instaurações de processos disciplinares por meio da celebração de Termos de Ajustamento de Conduta e de acordos de mediação, com o apoio da nossa Câmara de Mediação de Conflitos. Importante ressaltar que um dos critérios de avaliação das práticas correcionais do concurso é o trato humanizado nas questões disciplinares”, pontua o corregedor Kleber Watanabe Cunha Martins.
Nesta etapa final, as práticas serão avaliadas por comissão técnica através de reuniões e visitas in loco, para levantamento e certificação das informações apresentadas. As decisões das comissões são soberanas e não serão objeto de recurso. Após a avaliação da comissão técnica, as práticas serão submetidas à julgamento para proclamação do resultado, que será publicado na Imprensa Oficial, Intramec e Portal do MEC até 1º de novembro.
O objetivo do 1º Concurso de Boas Práticas é estimular, reconhecer e premiar iniciativas desempenhadas pelos órgãos e pelas entidades, que promovem o aprimoramento da governança e da integridade. Serão premiadas as duas melhores práticas em cada uma das seguintes categorias: aprimoramento da integridade pública; aprimoramento da transparência ativa e passiva e da participação social na gestão pública; fortalecimento da gestão de riscos e dos controles internos administrativos; aprimoramento das atividades de ouvidoria; aprimoramento da atividade correcional e de aplicação da Lei Anticorrupção e aprimoramento das atividades de auditoria interna. A comissão julgadora poderá, ainda, conceder menções honrosas.
Texto: Vanessa Amin, com informações da Assessoria de Comunicação do MEC
