UFMS atende alunos da Escola Municipal Oliva Enciso com o PSE

Durante toda esta semana, o grupo de trabalho da UFMS do Programa Saúde nas Escolas (PSE) realiza atividades clínicas (antropometria e acuidade visual) e promove ações educativas, como apresentação do teatro EnCena, na Escola Municipal Oliva Enciso.

O PSE, que é um programa nacional, agrega em parceria as Secretarias Municipais de Saúde e Educação de Campo Grande, a Secretaria Estadual de Educação e a UFMS.

A coordenadora municipal do PSE pela Sesau, Eliane Espíndola, explica que mais de 50 escolas municipais e estaduais e centros de educação infantil (ceinf) em Campo Grande estão sendo atendidos pelo PSE com ações clínicas como avaliação bucal, visual, antropométrica, e do calendário vacinal, e ações de prevenção.

“Após as avaliações são feitos os encaminhamentos necessários para as unidades de tratamento. Quando começamos, por exemplo, achávamos que iríamos encontrar problemas como desnutrição, mas as avaliações demonstraram o contrário, que hoje o problema é a obesidade em crianças e adolescentes. Essa parceria com a UFMS está sendo fantástica por nos ajudar a cumprir as metas e expandir o atendimento”, expõe.

Coordenadora do PSE na Universidade, a professora do curso de Farmácia Soraya Solon explica que o grupo de trabalho da UFMS é formado por acadêmicos extensionistas, petianos (Programa de Educação Tutorial – PET) e de cursos de graduação como Farmácia, Enfermagem, Psicologia e Fisioterapia. “Estamos conseguindo multiplicar os grupos com a participação de acadêmicos de outras universidades também”.

A UFMS inseriu-se no programa em 2012, com ações educativas com o Projeto Saúde e Prevenção nas Escolas. “Nossos acadêmicos foram capacitados pela Sesau para trabalhar com temas como sexualidade, doenças sexualmente transmissíveis, drogas e outros. Como o resultado foi muito positivo, ampliamos para as ações clínicas do PSE. A UFMS auxiliou o município a alcançar um número maior de ações nas escolas”, explica.

Segundo a professora Soraya, com o PSE os acadêmicos “crescem como indivíduos, ganham experiência e aprendem a trabalhar em equipe. Esses alunos vão ter um diferencial, com uma capacidade muito maior de se colocar no mercado de trabalho”.

É o que confirma a acadêmica do 3º ano de Enfermagem da UFMS, Wilslaynny da Silva de Aquino, que participa pelo segundo ano do projeto como extensionista. “Com o projeto, eu me desenvolvi muito mais e me chama muito atenção ver como a sociedade precisa desse tipo de ação. Hoje, por exemplo, já identificamos aluno com dificuldade visual, que vai ser encaminhado para a unidade básica de referência para receber o tratamento adequado”, diz.