Universidade tem representante no Conselho Deliberativo do CNPq

O ministro de Ciência, Tecnologia e Inovações Marcos Pontes designou, na semana passada, os 12 novos integrantes do Conselho Deliberativo (CD) do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Entre os pesquisadores da comunidade tecnológica nacional que integram o CD está o técnico da Agência de Desenvolvimento, Inovação e Relações Internacionais (Aginova) da UFMS Jardel Matos.

“É uma honra! O fato de eu ter sido escolhido se relaciona muito ao trabalho que desenvolvemos na UFMS ao longo dos últimos dez anos, fomentando e consolidando a cultura empreendedora e inovadora na Universidade, que antes disso não existia de maneira estruturada”, comemora Jardel que foi escolhido a partir de uma lista tríplice elaborada pela Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos de Tecnologias Avançadas (Anprotec).

A Anprotec representa todos os ambientes de inovação do Brasil e indicou as três lideranças do movimento de empreendedorismo inovador que ao longo dos anos mais têm contribuído para esta importante área. “Eu era um dos indicados. A lista foi submetida para apreciação do ministro e a partir da avaliação dos currículos dos três representantes, fui escolhido. É uma grande responsabilidade considerando a importância do CNPq para o Brasil e para as universidades”, ressalta Jardel.

“As expectativas são imensas, principalmente por conta dos desafios que a pandemia tem nos colocado, transformando a maneira como planejamos e realizamos nossas atividades. No Conselho, pretendo continuar colaborando para o desenvolvimento da ciência, tecnologia e inovação brasileira, observando a importância da interação entre universidades, empresas e governos para o desenvolvimento do país, olhando para os ambientes de inovação, como parques tecnológicos, aceleradoras e incubadoras de empresas, entre eles a nossa Pantanal Incubadora Mista de Empresas que está vinculada à Aginova”, fala Matos.

O Conselho é a maior instância de poder decisório do CNPq. Ele é formado pelo presidente da Instituição, pelo secretário-executivo do MCTI e representantes da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC), da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), das comunidades científica, tecnológica e empresarial e dos servidores do CNPq. O CD tem como principais competências: formular propostas para o desenvolvimento científico e tecnológico do País; apreciar a programação orçamentária e definir critérios orientadores das ações da entidade; aprovar as normas de funcionamento dos colegiados, a composição dos comitês de assessoramento e o relatório anual de atividades. Confira a portaria publicada no Diário Oficial da União, aqui.

 

Texto: Vanessa Amin, com informações do Jornal da Ciência.

Foto: Innopolis Foudantion