O programa institucional de extensão Universidade Aberta à Pessoa Idosa (UnAPI) encerrou hoje, dia 27, as atividades deste ano, em evento que contou com apresentação do coral, capoterapia, dança e entrega dos certificados de conclusão. O objetivo do programa é incluir pessoas acima de 60 anos no ambiente universitário por meio de projetos e ações, e planejamento é de que ele continue ativo no início do primeiro semestre de 2020, a partir de inscrição via edital.
Este ano o UnAPI ofereceu 239 vagas no primeiro semestre e 328 no segundo semestre. Estas vagas são vinculadas a ações de extensão, como, por exemplo, o Envelhecimento Ativo, o Coral, Dança de Salão, Oficina de Informática, entre outras, e também vinculadas às disciplinas de graduação presencial. “Considerando as especificidades das várias atividades oferecidas e, especialmente, a natural diversidade de interesses que são inerentes às pessoas idosas, avaliamos que a procura e a aceitação têm sido extremamente satisfatórias”, declarou o coordenador do programa e chefe da Divisão de Planejamento e Monitoramento de Ações de Extensão, Eduardo Ramirez Meza.
Segundo ele, o fenômeno do envelhecimento populacional traz grandes desafios para a sociedade e para todas as políticas públicas. “Cada instituição pode – e deve – se preocupar e se ocupar, no seu nível de competência e de atuação, com este fenômeno. De nossa parte, enquanto Universidade, este desafio vem ao encontro da nossa missão e responsabilidade social para com a comunidade sul-mato-grossense e, no âmbito do Programa, conseguimos promover um diálogo profícuo com setores da sociedade por meio do desenvolvimento de ações de extensão, ensino e pesquisa, voltados à valorização das pessoas idosas”, ressalta.
Diva Duarte participa do UnAPI há quatro anos e afirma que, sem ele, seus dias não seriam tão ativos. “Nesses quatro anos nós sempre modificamos as atividades, a gente participa de muitas coisas, como a oficina de memória e o coral, e a gente se diverte a tarde toda. Sinceramente, se eu não estivesse aqui à tarde me divertindo com os colegas e aprendendo, porque temos muitas palestras sobre vários assuntos, eu estaria em casa muito provavelmente cochilando no sofá”.
Participam do programa estudantes de diversos cursos de graduação, que objetivam enriquecer sua experiência e se preparar para o mercado de trabalho. “Eu comecei a participar ano passado e eu participo da assistência a pessoa idosa no Laboratório de Gerontologia, onde eles têm consultas multidisciplinares. É muito interessante, porque na Faculdade de Medicina a gente não tem muito contato com idosos, mas a partir do momento que eu comecei a fazer parte do programa, eu senti uma ligação muito forte e penso até em me especializar em geriatria agora, de tanto que estou gostando”, conta a acadêmica Alice Reis, do curso de Medicina.
Texto: Guilherme Correia (estagiário de Jornalismo) e Leticia Bueno
