Diante do cenário de pandemia, a Fundação Oswaldo Cruz de Mato Grosso do Sul (Fiocruz-MS), em parceria com a Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, quer qualificar trabalhadores da área, gestores e demais interessados para prevenção de eventuais surtos epidêmicos. Nesse contexto, lança, na terça-feira, 15, o Programa Educacional em Vigilância e Cuidado em Saúde no Enfrentamento da Covid-19 e outras Doenças Virais (VigiEpidemia). A cerimônia on-line será às 10h, no horário de Brasília, e pode ser acompanhada por meio deste link.
Na primeira etapa, o VigiEpidemia terá quatro cursos autoinstrucionais e dois complementares (opcionais), com tutoria e certificação de especialização. Docentes e pesquisadores de diversas instituições de ensino e pesquisa contribuíram na elaboração dos recursos educacionais do Programa. “Essa oferta educacional contribui para que os serviços de saúde implementem medidas eficazes para gerar resultados que colaborem com a preparação e a prevenção futura de surtos epidêmicos”, diz a coordenadora do curso VigiEpidemia Sandra Maria do Valle Leone.
A coordenadora institucional do programa, Débora Dupas destaca que o programa foi idealizado no auge da pandemia da Covid-19. “Essa oferta busca promover a qualificação desses trabalhadores e profissionais de saúde, assim como de gestores e interessados na área, de todo o território nacional, para o enfrentamento da Covid e também de outras epidemias e doenças transmissíveis por vírus, no contexto do Sistema Único de Saúde”.
Ela acrescenta que o VigiEpidemia é bastante inovador, proporcionando espaço de reflexão. “O programa possibilita ao cursista flexibilidade para desenvolver seus estudos em qualquer lugar, de acordo com disponibilidade e tempo. Temos expectativa de 80 mil vagas para esses quatro cursos autoinstrucionais”.
Após a cerimônia será realizada a mesa “A Vigilância em Saúde nas epidemias/pandemias: o que podemos esperar em 2022?”, com a participação da Diretora do Departamento de Saúde Ambiental, do Trabalhador e Vigilância das Emergências em Saúde Pública (Dsaste), Daniela Buosi Rohlfs, e do professor e pesquisados da Universidade Federal do Ceará, Luciano Pamplona.
Texto: Christiane Reis com informações da Assessoria VigiEpidemia
