“I Seminário sobre diferenças raciais e étnicas da UFMS teve início hoje

Começou hoje, 13, o “I Seminário sobre diferenças raciais e étnicas da UFMS”. O evento tem duração de dois dias e é realizado pela Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (Proaes), por meio da Divisão de Acessibilidade e Ações Afirmativas (DIAAF), destinado aos servidores da UFMS, indicados pelos diretores dos câmpus do interior, pelos diretores das Faculdades e dos Institutos e pela Secretária Especial da Sedfor.

Os participantes poderão compor as Bancas de Avaliação e Verificação dos candidatos que se inscreverem para o ingresso na UFMS pelo Sistema de Cotas: Pretos, Pardos, Indígenas e Pessoas com Deficiência. A Formação objetiva a capacitação dos membros das Bancas, a fim de nos aproximarmos o máximo possível dos acertos acerca desse processo, buscando evitar possíveis fraudes.

Durante a cerimônia de abertura, o Reitor da UFMS, professor Marcelo Turine ressaltou a importância da realização de um seminário destinado à formação de servidores para discutir as políticas afirmativas. “As políticas são construídas pela comunidade, e a participação de representantes de todos os câmpus da UFMS é fundamental nessa construção. É esse grupo que vai definir sugerir e orientar qualquer encaminhamento sobre esse processo”, avaliou.

De acordo com a professora Mirella Villa, Chefe da DIAAF, o seminário pretende inaugurar um ciclo de discussões sobre politicas afirmativas na UFMS. “Essa é a primeira oportunidade de abordar as ações afirmativas na Universidade. É uma ação necessária que vai abrir portas para o entendimento e a reflexão sobre as ações afirmativas”, declarou.

Para Ana Rita Barbieri, Pró-Reitora de Assuntos Estudantis, a discussão dos aspectos relacionados às ações afirmativas constitui uma ação de muita responsabilidade, uma vez que irá qualificar pessoas para julgar se, de fato as pessoas tem ou não o direito as vagas destinadas às cotas. “Vamos qualificar pessoas para fazer a avaliação fenotípica para o ingresso na universidade por meio de cotas, para fazer valer a legislação, ampliar o acesso, a inclusão, a equidade, garantindo o ingresso de quem tem direito”, explicou.