Hábitos que estimulam a mente serão abordados em mesa-redonda transmitida pela TV UFMS

A partir das 9h, a TV UFMS transmite a mesa-redonda Autocuidado e saúde mental: hábitos que estimulam sua mente. A ação que integra o Setembro Amarelo, período de intensificar a reflexão sobre a saúde mental, e faz parte também da campanha Eu Respeito, que neste mês tem como tema a Vida. 

A realização do evento é dos Serviços de Psicologia da Universidade, que envolvem servidores das pró-reitorias de Gestão de Pessoas (Progep) e de Assuntos Estudantis (Proaes); dos Câmpus da UFMS de Aquidauana (CPaq), de Chapadão do Sul (CPCS), de Paranaíba (CPar), do Pantanal (CPan) e de Três Lagoas (CPTL). A mesa será composta pelos professores dos cursos de Psicologia e de Educação Física do CPan Carolini Bezerra e Silvia Baruki, respectivamente; e pelo professor do curso de Enfermagem do Câmpus da UFMS de Coxim (CPCX) Helder Lima. 

A psicóloga e organizadora da iniciativa, Roberta Maisatto, destaca que a programação é realizada hoje, 10, em alusão ao Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio. “Pensamos em realizar um evento comum para todos os câmpus, com todas as profissionais de Psicologia da UFMS participando de modo remoto e com transmissão ao vivo pelo canal da TV UFMS. A escolha das convidadas e do convidado da mesa-redonda teve como critério que fossem profissionais da Instituição que trabalhassem com a temática da promoção de saúde e saúde mental no contexto acadêmico”, explica.

“Consideramos que o ambiente universitário traz desafios na medida em que ele estimula a aprendizagem e o desenvolvimento dos integrantes da comunidade acadêmica. Destacamos a relevância sobre a dimensão coletiva do cuidado frente às rotinas na Universidade, pensando em uma lógica escolar compartilhada, entendendo que a saúde mental é produzida por diversos fatores, sendo o autocuidado um deles”, complementa Roberta.

Para o professor do CPCX, é relevante que a Universidade incentive espaços de discussão sobre a saúde mental e as formas de promovê-la no cenário atual. “Práticas de autocuidado nesse contexto contribuem para uma maior autonomia das pessoas acerca das decisões que interferem na sua saúde. Pode parecer repetitivo, mas nunca é demais ressaltar as evidências científicas sobre o impacto de hábitos como alimentação, sono, lazer e uso de substâncias químicas na saúde mental individual e coletiva. Igualmente importante é o fato de que essas iniciativas de discussão sobre o tema sejam acessíveis à comunidade e contextualizadas ao cenário em que essa se encontra imersa”, afirma. 

A professora Carolini destaca que, em diversos momentos, a saúde mental é negligenciada ou entendida como uma questão de menor valor. “Os números apontam o alto índice de adoecimento psíquico e medicalização da população brasileira. Há que se atentar para o sofrimento psíquico e buscar formas para o cuidado de si”, aponta.

Confira a programação ao vivo em:

Texto: Ariane Comineti