Na manhã do segundo dia de atividades da 2ª Reunião Ordinária de 2018 do Fórum Nacional de Pró-Reitores de Planejamento e Administração das Instituições Federais de Ensino Superior (Forplad), os representantes das Universidades Federais do país se reuniram em grupos de trabalho para debater e alinhar as metas e estratégias definidas ao longo do ano.
São diversos grupos de trabalho com temáticas variadas, como gestão de riscos, obras e investimentos, desenvolvimento sustentável, entre outros. “O encontro presencial dos grupos de trabalho é uma forma de fazer uma avaliação de tudo o que foi produzido nos últimos meses. Sempre nesses fóruns são avaliados o que avançou, não avançou, documentos e até onde a gente pode fazer novas contribuições. Por isso é importante a gente se reunir para fazer um alinhamento da produção do grupo e também produzir documentos para subsidiar a Andifes e as próprias universidades”, explica a pró-reitora Dulce Tristão, da Pró-reitoria de Planejamento, Orçamento e Finanças da UFMS.

Para o pró-reitor de Planejamento, Orçamento e Finanças da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e coordenador nacional do Forplad, Thiago Galvão, o cenário atual das Universidades Federais é de maior participação social e maior ingresso de jovens de baixa renda, em contraposição aos cortes no investimento à educação superior, o que prejudica diretamente o fomento de auxílios para assistência estudantil para permanência destes alunos nas instituições, compra de equipamentos e demandas de infraestrutura.
“Em cinco anos nós perdemos mais de 70% do orçamento destinado a investimento dentro das universidades. Hoje vivemos o desafio de fazer mais com menos, porque a demanda da sociedade é sempre crescente e a gente sabe do impacto transformador que uma universidade tem quando ela está atuando no desenvolvimento social. É um papel social cada vez mais relevante e não temos um nível de financiamento condizente com esse fato”, afirma Galvão.
Nesta edição do Forplad está sendo debatida a burocratização e seus efeitos negativos, e como propor uma melhor educação aos alunos, mesmo com dificuldades de financiamento. No período da tarde as discussões continuam com duas mesas de debate que abordarão a gestão da assistência estudantil e da extensão universitária, seus desafios e oportunidades.
Texto e Fotos: Letícia Bueno





