Equipes da UFMS têm quatro planos de análise no Teste Público de Segurança da urna eletrônica

Até sexta-feira, 5, ocorre o Teste Público de Segurança no laboratório do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), com o objetivo de simular ataques reais para verificar a segurança e a resiliência dos sistemas de votação e apuração de votos que serão utilizados nas Eleições Gerais de 2026. Pela primeira vez, a UFMS foi representada por duas equipes. 

A primeira envolve o professor da Faculdade de Computação (Facom) Carlos Alberto da Silva e os egressos Matheus Vianna Silveira, do curso de Sistemas de Informação, e Ian Martinez Zimmerman, de Ciência da Computação. A segunda é composta pelo estudante de doutorado Mario Araujo Carvalho e pelo estudante de Sistemas da Informação Yan Marcos.

O teste permite que os participantes proponham planos de verificação dos sistemas eleitorais. De acordo com o professor responsável pelas equipes, a atividade oferece formação prática em segurança da informação e aproxima estudantes de ambientes reais de investigação. “Os softwares evoluem de uma edição para outra (2021, 2023 e 2025), conforme o Edital TPS-2025. Ele que define o que podemos testar, então apresentamos cinco planos de teste no grupo 1 e cinco planos no grupo 2”, explica.

Nesta edição, os grupos apresentaram dez planos de teste previstos no edital e quatro propostas da Instituição foram aprovadas. Os participantes analisam pontos técnicos definidos pelo TSE e compartilham experiências com pesquisadores de outras universidades.

O responsável pela equipe afirmou que a presença da UFMS nos testes é importante, já que nesta edição houve a presença de três outras instituições: Universidade de São Paulo, de Brasília e de Passo Fundo. “A cada evento do Teste Público de Segurança, temos a oportunidade de testar e comprovar que os software são projetados, implementados e testados. Isso permite que estudantes, professores, técnicos de segurança da informação e advogados participem e testem, e também podemos trocar informações e experiências com outros pesquisadores e investigadores”, elucida o professor.

A UFMS está presente no teste desde 2021, quando o então estudante Ian Martinez Zimmermann propôs um trabalho de conclusão de curso sobre o tema ao professor da Facom. 

Texto: Sarai Brauna, bolsista da Agência de Comunicação Social e Científica, sob supervisão de Heloísa Garcia

Fotos: Arquivo dos participantes e TSE