Incentivo à pesquisa e debates sobre Direitos Humanos marcam abertura de Congresso

A abertura do 18º Congresso Internacional de Direitos Humanos, que tem como tema “Desigualdades, Direitos Econômicos, Sociais, Culturais e Ambientais (Desca) e Agenda 2030”, realizada na tarde desta segunda-feira, 8, por videoconferência, reuniu estudiosos que falaram sobre a importância dos debates e do incentivo aos trabalhos que tenham os Direitos Humanos como foco. A cerimônia e conferência de abertura foram transmitidas pelo Canal da TV UFMS.

Realizado por meio de parceria entre o Instituto de Direitos Humanos de Mato Grosso do Sul – José do Nascimento – IDHMS-JN, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), a Universidade Católica Dom Bosco (UCDB) e o Fórum Internacional e Ibero-americano de Direitos Humanos (FIIDH), contando com o apoio de várias Instituições públicas e privadas relacionadas aos direitos humanos, o evento segue até sexta-feira, 12, com programação on-line. Clique aqui e acesse a programação.

Para o reitor da UFMS, Marcelo Turine, a parceria foi fundamental para viabilizar o Congresso. “Sem uma rede de parceiros é impossível fazer um evento científico de destaque, como este. Falar de Direitos Humanos e Agenda 2030 nos motiva muito, para a cada dia mais pesquisar e trabalhar em prol de reduzir as desigualdades. As discussões inspiram os nossos estudantes”, declarou.

O diretor-presidente do IDHMS-JN, Maucir Pauletti, também pontuou a relevância da parceria e das discussões sobre o tema. “Três pontos são importantes: Discutir os Direitos Humanos de ontem para não perder a história, de hoje para estar atento ao que ocorre e de amanhã para ser capaz de enfrentar as circunstâncias que estão sendo colocadas para nós”.

Para o presidente do Instituto Brasileiro de Direitos Humanos, Cesar Barros Leal, a realização do evento é motivo de celebração e desperta expectativas “de que possa contribuir com a cultura de respeito aos Direitos Humanos”.

Luta

A coordenadora geral do evento e professora da Faculdade de Direito da UFMS, Ynes da Silva Félix, reforçou que o Congresso se tornou espaço para grandes trabalhos e de debate e intercâmbio para discussões dos que atuam na área. “Nossa luta é não retroceder nos Direitos Humanos e isso [a luta] deve ser permanente. No caso da Agenda 2030 é um plano de ação não apenas para os países, ele se dirige a todos nós”, disse.

Para o pró-reitor de Pesquisa e Pós-graduação da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), Cristiano Marcelo Espinola Carvalho, que representou o reitor Padre José Marinoni, “a busca por uma sociedade justa e igualitária está no cerne das nossas instituições”. A coordenadora adjunta da Faculdade Insted Mayara Baís parabenizou a realização do evento e disse do sentimento em participar. “Estou honrada em estar aqui com tantos nomes de referência no assunto”.

O diretor geral da Escola Superior de Advocacia de Mato Grosso do Sul (ESA/MS), Ricardo Souza Pereira, ressaltou o quanto os debates são importantes. “ O debate sobre Direitos Humanos é ponto marcante para a sociedade. Não vejo como a OAB não estar e não apoiar, ao seu modo, esse Congresso”.

Após a abertura, os participantes puderam acompanhar a palestra do professor titular de Direito do Trabalho e Seguridade Social da Universidade de Salamanca, Espanha, e também presidente do Conselho Econômico e Social de Castela e Leão, Enrique Cabero Morán. Ele falou sobre “Direitos Econômicos, Sociais e Culturais”.

Texto: Christiane Reis