Com uma trajetória marcada pelo fomento do ensino superior público qualificado e pela defesa da democracia no país, a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), celebra seus 30 anos de fundação.
Atualmente, a entidade é composta por dois Centros Federais de Educação Tecnológica (CEFETs), dois Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (IFETs) e 63 universidades federais. A diretoria é formada por 16 representantes de todas as regiões do país.
Desde 1989, a Andifes tem contribuído para a expansão e modernização do ensino superior público no país, com o fomento na criação de novas instituições federais (IFs) e interiorização desse ensino, produzindo estudos técnicos, diagnósticos sobre as diferentes regionalidades e investimentos para a área. Assim como na democratização das IFs em todo o Brasil, com a promoção de debates no meio acadêmico sobre a acessibilidade e inclusão social no sistema federal.
Consolidou uma postura de interlocução com a comunidade universitária, a sociedade e o poder público, em suas diferentes instâncias. Segundo o presidente da entidade, o reitor Reinaldo Centoduccate, da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), a Andifes protagonizou diversos debates e ações políticas visando ao fortalecimento do ensino superior público no Brasil. “Participamos de reuniões das comissões, não raro somos convidados a compor mesas de debates e audiências públicas sobre temáticas da educação, do ensino público, da ciência e tecnologia, entre outros. Participamos da elaboração de importantes políticas públicas, a exemplo da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), do Fundo Nacional da Educação Básica (Fundeb), dos Planos Nacionais de Educação (PNE), em 2001 e 2014, e das Leis Orçamentárias Anuais, que participamos na elaboração desde 1995”.
Diante do contexto político atual, a Andifes têm buscado atuar notoriamente em defesa do ensino superior público no país, realizando ações midiáticas em parceria com todas as instituições federais, visando conscientizar a população do seu impacto positivo perante o desenvolvimento da sociedade. Além promover a qualidade na gestão de cada instituição, orientando sobre o planejamento das ações e projeções de cenários, e o equilíbrio financeiro no ajuste de custos e para processos operacionais, sem que estejam estagnadas.
Para o futuro, Centoduccate afirma que existem muitos desafios econômicos e políticos a serem enfrentados. “Estamos sempre motivados para enfrentar as dificuldades. Nós, reitores, temos mandatos, somos passageiros. Temos a clareza de que as universidades federais são instituições permanentes e, portanto, prosseguimos fomentando o diálogo e apresentando proposições que atendam a educação superior pública, sempre em sintonia com os anseios da sociedade brasileira”.
Confira aqui a entrevista com o presidente da Andifes, reitor Reinaldo Centoducatte (UFES), que deu origem à esta Nota.
Texto: Geovanna Yokoyama (estagiária de Jornalismo) com informações da Andifes
