Festival Mais Cultura terá apresentações, oficinas, palestras, aulas abertas e muito mais

Com música, teatro, dança, cinema, literatura e artes visuais em todos os câmpus, o Festival Mais Cultura terá uma programação diversificada de 22 a 27 de setembro. As apresentações artísticas e culturais são gratuitas e abertas para toda a comunidade.

O evento de 2025 enfatiza o papel dos espaços culturais como instrumentos de transformação, aprendizado e convivência. “Quero convidar cada pessoa a viver o Festival. Dança, teatro, música, literatura, artes visuais e cinema, tudo gratuito e acessível. Traga a família, a escola, os amigos. Venha aprender, se emocionar e criar com a gente. Festival Mais Cultura é encontro, é território, é futuro”, reforça a pró-reitora de Extensão, Cultura e Esporte, Lia Brambilla.

O palco principal será o Teatro Glauce Rocha, local emblemático para a cultura sul-mato-grossense há mais de 50 anos, onde já se apresentaram grandes personalidades como Milton Gonçalves, Dercy Gonçalves, Paulo Autran, Joana Fomm, Chico Anysio e Marília Pêra. Haverá apresentações da Orquestra Indígena; do projeto Música Erudita nas escolas e universidades; Ju Souc Trio; desfile de moda autoral; Mostra de Dança; espetáculo Vozes da Ópera; e o espetáculo teatral Lisístrata: uma luta feminina pela paz. Para saber mais, acesse este link.

O diretor artístico da Orquestra Indígena, Jardel Tartari, conta que o projeto social de ensino musical desenvolvido pela Fundação Ueze Zahran na Aldeia Urbana Darcy Ribeiro realizou diversos concertos no Brasil, Portugal e Espanha. “Nós realizamos uma série de apresentações em Lisboa, na Ilha da Madeira e em Barcelona também. Vamos poder prestigiar aqui o público campo-grandense com um trecho desse concerto, que é um concerto audiovisual que envolve elementos da música indígena, da música brasileira de uma forma em geral, da música sul-mato-grossense, que nos remete bastante à nossa região de fronteira e as influências que nosso Estado tem”, revela.

A programação inclui ainda oficinas; palestras; apresentações culturais; aulas abertas da Escola de Música e da Escola de Dança; workshops; exposições; atividades do Cineclube do curso de Audiovisual da Faculdade de Artes, Letras e Comunicação (Faalc); gravação das canções finalistas do Festival Universitário da Canção (FUC) UFMS; edições especiais da Sexta na Concha e do Sábado no Parque da Ciência; trilha de observação de aves; e a Feira Capivara, destinada para a divulgação de trabalhos dos estudantes de Artes Visuais da Faalc.

Na segunda-feira, 22, às 16h, será promovida a abertura da exposição Fragmentos de vida e obra da artista sul-matogrossense Lúcia Martins na Casa da Ciência e Cultura. Ela carrega mais de quatro décadas dedicadas às artes plásticas no Estado e já percorreu diferentes países, como Portugal, Itália, França e Estados Unidos. “Essa exposição foi um convite de uma professora muito dedicada das Artes Visuais da Federal, que vê sempre o meu trabalho, a Ana Sandin. Ela levou os alunos dela no meu ateliê e nós fizemos uma vivência, uma experiência. […] Depois eu fui à sala, onde reuni alunos de duas turmas e veio esse convite para eu fazer exposição na Casa da Ciência e Cultura”, conta Lúcia.

As ações serão realizadas em diversos espaços com intuito de valorizar os diferentes equipamentos culturais da Universidade, como o Teatro Glauce Rocha; a Concha Acústica; a Casa da Ciência e Cultura; a Galeria de Artes Visuais, localizada no bloco 8; o Mercado Escola da UFMS; os auditórios Prof. Luís Felipe de Oliveira, Marçal de Souza Tupã-Y, Arquiteto Jurandir S. Nogueira e do Complexo Multiuso 1, na Cidade Universitária; os laboratórios de Desenho 1 e de Educação Musical, da Faalc, e de Dança, da Faculdade de Educação; a Esplanada do Morenão, entre outros.

Haverá ainda o Esquenta do Festival Mais Cultura, com participação dos artistas Guga Borba, Béget de Lucena, Heider Oliveira e Filhos Fortes, grupo formado por quatro estudantes da UFMS: Estevão (percussão), Yan (baixo), Bogarim (voz e violão) e Laís (voz e violino). A programação será realizada no domingo, 21, às 19h, no Teatro Glauce Rocha. Os ingressos podem ser reservados aqui.

“A gente tem essa coisa de valorizar não só a cultura de Mato Grosso do Sul, mas a cultura brasileira. Então, a gente faz essa mistura e sim, eu toco coisas que são do meu passado, que também são do meu presente e coisas que vão ser do futuro também. [..] Eu costumo tocar bastante o meu trabalho autoral, também toco coisas que eu gosto muito, do Filhos dos Livres, músicas de compositores sul-mato-grossenses que eu tanto amo e de parceiros brasileiros”, adianta Guga Borba em relação ao repertório do show.

Ao final do Festival, os participantes receberão um certificado único, contabilizando todas as horas das atividades em que registrou sua presença, por meio de um QR Code disponível na entrada das programações.

Programa Mais Cultura

Divulgado o credenciamento de barracas para exposição e comercialização de produtos nas ações culturais do Programa Mais Cultura da UFMS, realizadas na Cidade Universitária em 2025. A iniciativa incentiva a circulação e a difusão das artes visuais, artesanato, literatura, música e demais linguagens culturais; estimula a participação da comunidade em atividades que fortaleçam as identidades culturais de Mato Grosso do Sul; promove um espaço de integração entre artistas, coletivos, empreendedores culturais e o público do Festival; e apoia o comércio local, a economia criativa e a sustentabilidade de iniciativas culturais locais.

Podem se inscrever estudantes, técnicos-administrativos e professores da UFMS; artistas independentes, coletivos culturais e empreendedores criativos da comunidade externa; e associações, cooperativas ou entidades culturais sem fins lucrativos. Entre os itens que podem ser expostos e comercializações estão comidas e bebidas; artesanatos em geral; plantas, objetivos artísticos ou decorativos; produtos s relacionados às artes visuais, literatura, música, design e moda; produtos vinculados à cultura geek, como quadrinhos, ilustrações, games e colecionáveis; produtos da cultura underground, como camisetas de bandas, pôsteres, zines, discos e acessórios; e produções da cultura urbana, como grafite, streetwear, ilustrações digitais e skate art.

Mais informações estão disponíveis no edital.

Texto: Thalia Zortéa