O Conselho de Reitores das Instituições de Ensino Superior do Estado de Mato Grosso do Sul (CRIE-MS) enviou ontem, 26, para o governador do Estado de MS, Eduardo Riedel, um ofício pedindo a manutenção do mínimo de 0,5% da receita tributária para a Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado do Mato Grosso do Sul (Fundect). No documento, o CRIE-MS aponta que desde a sua fundação, o Conselho de Reitores tem como diretriz inegociável o apoio a CT&I.
A preocupação dos reitores e reitoras da UFMS, UFGD, IFMS, UEMS, UCDB e Uniderp é referente ao texto proposto para emenda constitucional que tramita na Assembleia Legislativa que retira a destinação de recursos para a Fundect e “A possibilidade de ter menos que meio por cento destinado ao incentivo à CT&I é vista como um retrocesso pela comunidade acadêmica de Mato Grosso do Sul”. Segundo o documento, o Conselho enviou a todos os candidatos no pleito eleitoral para o Governo do MS uma carta de contribuições que incluía, entre suas sugestões, o aumento do repasse à Fundect para 1,5% da receita tributária.
“O desenvolvimento de Mato Grosso do Sul e do nosso país está diretamente relacionado ao investimento em pesquisa e inovação, nas universidades e instituções de pesquisa. Tivemos um recorde de investimentos no governo atual de Mato Grosso do Sul e precisamos sempre ter a Ciência como ferramenta estratégica para redução das desigualdades e para o desenvolvimento“, afirma a reitora da UFMS, Camila Ítavo.
“Sensibilizados pelo apelo da comunidade cientifica e pelas razões expostas, solicitamos que o percentual atual (0,5) seja mantido e, se possível, aumentado para o “mínimo de 1%”, reconhecendo os esforços de nossas Universidades e de nossos pesquisadores e alavancando ainda mais a Ciência, a Tecnologia e a Inovação no Estado do Mato Grosso do Sul”, finaliza o documento.
Leia a íntegra do ofício abaixo:
Texto: Thalia Zortéa
