Estudantes do Curso de Engenharia Elétrica fizeram uma visita técnica à usina hidrelétrica de Itaipu Binacional e à Subestação de Furnas, em Foz do Iguaçu. Ao todo, 38 estudantes da Faculdade de Engenharias, Arquitetura e Urbanismo e Geografia (Faeng) participaram da viagem, entre os dias 6 e 9 de agosto.
O professor da Faeng, Tiago Henrique de Abreu Mateus explica que a visita foi possível por meio de um projeto de ensino, com o objetivo de levar os estudantes de diferentes períodos do curso para conhecer a usina e a subestação. “Creio que foi muito importante e impactante para os estudantes conseguirem linkar os conhecimentos adquiridos de forma teórica e visualizar isso nas principais empresas do mundo”, afirma.
A experiência permitiu que os estudantes conhecessem os principais componentes de uma usina, os processos de transformação e distribuição de energia elétrica, além de informações sobre a história e informações sobre a história e importância das instalações. “Os participantes das visitas puderam realizar um tour guiado pelas instalações da Usina de Itaipu e da Subestação de Furnas. Isso incluiu observar as barragens, turbinas, geradores, sistemas de controle, salas de controle, transformadores, equipamentos de alta tensão e outros componentes vitais”, detalha o professor Tiago.
O professor da Faeng, Ruben Barros Godoy, também destaca a importância da visita à maior subestação de conversão de energia elétrica da América Latina. “É algo que traz uma quantidade de conhecimento tecnológico muito grande, realmente é de encher os olhos até dos mais experientes, engenheiros de longa estrada, quando observam a grandiosidade de Furnas”.
A estudante Thais Tolfo foi uma das participantes da viagem e ressalta a integração entre os estudantes durante a atividade, além do aprendizado na prática. “A experiência foi muito valiosa, com certeza foi importante para a minha formação acadêmica. As visitas permitiram que nós víssemos na prática os conhecimentos teóricos que adquirimos durante o curso. Logo, a experiência contribuiu para a melhor assimilação dos conteúdos”, conclui.
O estudante Henry Felipe Magri também destaca o impacto da experiência para a formação acadêmica. “A operação e o funcionamento dessas grandes estruturas possui diversas nuances, que não vemos em sala de aula. Inclusive, quando essas viagens ocorrem, elas permitem que o estudante veja a grandiosidade e a complexidade desses sistemas, despertando o interesse para essas áreas”.
Texto: Crislaine Oliveira e Mylena Rocha
Fotos: Tiago Henrique de Abreu Mateus
