A noite dessa quarta-feira, 15, foi de grande emoção para quem acompanhou o recital de encerramento das atividades do Projeto de Extensão Circulação da Escola de Música da UFMS, que este ano envolveu diversos parceiros entre instituições, associações de moradores e Organizações Não-Governamentais (ONGs). O evento foi realizado no Teatro Glauce Rocha e reuniu mais de 100 crianças e adolescentes nas apresentações de coro, orquestra juvenil e grupos instrumentais.
Durante o evento, o pró-reitor de Extensão, Cultura e Esporte, Marcelo Fernandes, destacou a importância da integração da Universidade e a sociedade. “Na extensão universitária pegamos o conhecimento que temos aqui, o da comunidade, e devolvemos para eles. Essa parceria é boa quando temos a participação e aprendemos”.
O pró-reitor também ressaltou a emoção em presenciar o resultado do trabalho. “Ouvir e ver o resultado do esforço das crianças que aprenderam a tocar instrumento em plena pandemia, sem sair de casa. São crianças que receberam aulas a distância em suas casas ou nas ONGs e que apresentaram o resultado desse trabalho de forma majestosa. É maravilhoso poder ouvir e ver o resultado desse esforço transformado em música, em canção. Foi muito emocionante”, disse.
Várias peças foram apresentadas por grupos formados por diversos instrumentistas, como o Octeto de Violões de Campo Grande, Orquestra Som e Vida, Grupo de Violão e de Percussão, ambos do Instituto Livres, Coral de Trombones da UFMS, Grupo Vocal Cantemus, além de grupos de violino e flauta doce.
Para a coordenadora do projeto de extensão Circulação da Escola de Música da UFMS, Ana Lúcia Gaborim, a apresentação no palco é um momento esperado por todo artista. “É importante ter seus esforços e dedicação reconhecidos. É importante que o artista veja seus amigos, familiares e a sociedade acompanhando o fruto do seu esforço, o seu produto. Algumas crianças nunca estiveram no Glauce Rocha, estar ali no palco é uma experiência artística que as coloca à prova, pois exige concentração, dedicação, domínio próprio. Quem é que não fica com a adrenalina quando pisa no palco? E isso realmente que faz valer a pena, faz com que fiquemos mais motivados”.
O projeto teve início no ano passado e tem como objetivo levar conhecimento sobre instrumentos musicais, canto e coral, para além dos muros da Universidade. Com a pandemia precisou ser adaptado possibilitando a realização do recital.
Texto: Christiane Reis





