Festival Mais Cultura abre espaço para artistas locais divulgarem seu trabalho

A Concha Acústica da UFMS foi palco para o multi-instrumentista Marcos Assunção mostrar sua arte na última quarta-feira (23). A noite foi marcada por solos de violão, além da apresentação do trio Chamamé Serrano, que fez com que a plateia dançasse ao som da música tradicional do estado de Mato Grosso do Sul e regiões fronteiriças.

O artista Marcos Assunção explicou que o Festival Mais Cultura é capaz de proporcionar um espaço para que cada vez mais pessoas conheçam sua música. “É importante no aspecto que oportuniza a universidade ir de encontro com nossa música regional, o jazz, ou o choro, que nem sempre têm espaço nos grandes cenários culturais”, comenta.

Assunção e seu grupo já foram responsáveis pelo lançamento de três discos, além de um livro. O músico explica que suas influências são as mais variadas, e vão do jazz até a polca paraguaia. “Jazz, choro, bossa-nova, música regional e música erudita. Nosso trabalho é fruto do que temos como missão, eu sinto que tenho uma missão de fazer uma música que flui da minha existência. Vivemos numa sociedade consumista onde muitos valores estão fragmentados, e dentro de tudo isso a indústria cultural, que impõe a arte apenas como puro entretenimento, onde as pessoas não desfrutam dos aspectos harmônicos e melódicos”, diz.

A noite terminou com a apresentação do grupo Chamamé Serrano, que tocou músicas com uma sonoridade regional, que fizeram com que o público que prestigiava o evento levantasse e dançasse ao som do chamamé.

Texto e fotos: Guilherme Correia (bolsista Mais Cultura)