Para fechar a programação do Festival Mais Cultura UFMS 2025, a edição especial do Sábado no Parque teve atrações culturais e atividades para toda a comunidade. A Esplanada no Estádio Morenão ficou cheia de crianças e famílias que aproveitaram os monumentos interativos do Parque da Ciência e as ações mediadas de oficina de arte; atividades com as moléculas de jujuba, promovida por estudantes do Instituto de Química; a ponte de Da Vinci, realizada pela Faculdade de Engenharias, Arquitetura e Urbanismo e Geografia; atividades da Brinquedoteca da UFMS, vinculada à Faculdade de Educação (Faed); o Espaço Ciência Maker, coordenado pelo Instituto de Física; e atrações musicais e de dança.

“A UFMS vem fazendo muitas ações de cultura e esporte esse ano. Estamos neste momento de efervescência no Festival Mais Cultura e para culminar, a gente uniu a popularização da ciência, que é o Parque da Ciência, com várias atividades científicas, mais atividades artísticas para a nossa comunidade universitária e extra universitária, com as atrações musicais na festa da cultura”, explicou a pró-reitora de Extensão, Cultura e Esporte (Proece), Lia Brambilla.
Para a diretora de Cultura, Arte e Popularização da Ciência da Proece, Rozana Valentim, a programação possibilitou unir a cultura e a ciência, além de abrir as portas da Universidade para todos. “Estamos recebendo estas crianças e jovens, que é o nosso propósito, popularizar esse conhecimento, popularizar a maneira como nós produzimos ciência e cultura, então trazer essas pessoas para cá é fundamental para que eles brinquem neste espaço, adquiram o conhecimento e cada vez mais tenham interesse de estar na Universidade”, pontuou.
Nesta edição especial, três grupos foram convidados para participar: o Instituto Manoel Bonifácio, o projeto social Segundinha Abençoada e os escoteiros de diversas idades. “Nós disponibilizamos o ônibus da Instituição para que a gente faça cada vez mais a inclusão dos diversos grupos, e durante a semana, nos dias letivos, a gente traz as escolas. Hoje a gente optou por trazer essas comunidades, que tem, às vezes, pouco acesso em estar aqui. É um convite especial e eles receberam isso muito bem”, comentou Rozana.
Uma das ações realizadas foi o projeto Jogo Brinquedo Brincadeira, que usa de materiais recicláveis para construção de brinquedos sustentáveis para as crianças, realizado de forma semanal na Brinquedoteca da Cidade Universitária, como explica a professora da Faed Sarita Bacciotti. “Esses brinquedos são produzidos. Elas [as crianças] aprendem a brincar, a sua maneira, e também nós trabalhamos com jogos, trabalhando a questão da criatividade e a liberdade de escolha da criança. Hoje trouxemos as duas propostas, de confecção dos brinquedos e também de jogos para realizar com a criançada”, explicou.
O coordenador do Segundinha Abençoada, Marcelo Gamarra, conta que o projeto surgiu no bairro Guanandi, em Campo Grande. “A gente trabalha muito com sonhos, traz para eles uma perspectiva diferente daqueles que eles vivem. São crianças que, muitas vezes, não têm o pai ou não têm a mãe e a gente procura trazer uma outra realidade para eles. […] Eles estão vendo uma coisa que a gente sempre dá para eles, que é sobre sonhos, sonhar uma realidade diferente. O nosso intuito é entregar adolescentes, jovens e futuramente homens e mulheres melhores para a sociedade. [..] Esse é o primeiro passo para eles verem que uma universidade não é aquela coisa que a gente vê lá longe, mas uma coisa que está ao alcance deles. Estar aqui é muito importante”, disse.
A enfermeira Paula Gil esteve no Parque da Ciência pela primeira vez com a filha Giovana. Ela ficou sabendo da programação pelas redes sociais e se surpreendeu. “Não imaginava que era assim tão diversificado, minha filha está adorando, super interessada, gostou muito da exposição da Ciência da Computação”, falou. Já o Geraldo Marques levou o filho Lorenzo Martines para se divertir. “Achei legal, bem interessante, busca um pouco da criança e já demos uma passada em todos os monumentos. Ele gostou desse arco de subir e do tubo de atraso de som”, contou.
Texto: Rúbia Pedra
Fotos: Heloísa Garcia e Rúbia Pedra
























