“Sem segurança, não tem atividade presencial”, afirma reitor

Em reunião com todos os diretores das faculdades, institutos e escola, além de os diretores dos câmpus desde a semana passada, o reitor Marcelo Turine afirmou que a Universidade só pensará em retorno das atividades presenciais se houver segurança para toda a comunidade universitária.

“Sem segurança, não tem retorno presencial. Ninguém vai colocar a vida de estudantes, servidores ou colaboradores em risco. Não temos uma data única porque as características dos cursos são diferentes. O papel da direção e das coordenações de curso é fundamental nesse momento para avaliar as necessidades de cada curso”, afirmou.

O Plano Local de Biossegurança vai analisar o cenário de cada local e de cada curso para que a Universidade se prepare para uma eventual volta, no momento mais adequado. “Não sabemos quando isso vai acontecer, mas precisamos estar preparados para essa nova realidade”, disse.

Na manhã de hoje, participaram da reunião por videoconferência todos os diretores e diretoras da Cidade Universitária, em três momentos, organizados de acordo com as áreas de conhecimento. Foram discutidas questões sobre o Plano de Biossegurança Local, extensão do calendário acadêmico do semestre 2020/1, cuidados com grupos de risco, realização de estágios e de práticas acadêmicas, atendimento à população, estrutura das salas de aula e laboratórios, entre outros.

Na semana passada, a vice-reitora Camila Ítavo também realizou reunião com a direção de todos os câmpus. Cada município tem uma realidade diferente em relação à disseminação da Covid-19 e legislações municipais diferenciadas. “O objetivo do Plano Local de Biossegurança é justamente identificar cada cenário, com base em ciência e indicadores de saúde e biossegurança, e planejar ações para superar os desafios”, disse.

A recomendação é que a direção converse com os coordenadores de curso, professores, técnicos-administrativos e estudantes, esclarecendo as dúvidas. Cada espaço da UFMS será organizado para receber materiais adequados para atender às recomendações de saúde.

“Agradeço a todos os gestores da Universidade pela compreensão desse momento de excepcionalidade, com a necessidade de aplicação do ensino remoto de emergência, que é comum a vários outros países em situações de emergência e catástrofes, para garantir a segurança dos nossos estudantes e a continuidade dos estudos, uma garantia de direito fundamental da Constituição Brasileira”, finalizou.

Texto: Rose Pinheiro