Produção de álcool glicerinado e etílico da UFMS ganha rótulo especial

Com apoio da Fapec (Fundação de Apoio à Pesquisa, ao Ensino e à Pesquisa), os frascos de Álcool Glicerinado estão recebendo um rótulo especial para diferenciar a produção do Laboratório de Técnicas Farmacêuticas, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas, Alimentação e Nutrição (Facfan) da UFMS. A Universidade recebeu autorização excepcional do Serviço de Fiscalização de Medicamentos, da Coordenadoria de Vigilância Sanitária da Secretaria Municipal de Saúde, de Campo Grande.

Em entrevista ao Radiojornal da Rádio Educativa UFMS 99.9, a diretora da Facfan, Maria Ligia Macedo explicou que a fabricação dos produtos se iniciou há dez dias e está sendo realizada nos três turnos com a equipe da unidade composta por professores, técnicos e estudantes, além de voluntários. Os lotes produzidos estão sendo entregues prioritariamente para o funcionamento do Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian (Humap).

“O primeiro lote, nós fizemos álcool em gel e mandamos para a Farmácia-Escola, que trabalha diretamente com o Hospital Universitário. E não somente o álcool em gel, mas também álcool, máscaras, e luvas. Depois nós fizemos álcool glicerinado para atender à comunidade interna, que continua trabalhando e mantendo a Universidade em funcionamento. Mas quero dizer com muita alegria que nós vamos atender toda a demanda do Hospital Universitário”, contou.

Segundo a diretora, serão entregues 400 litros de álcool glicerinado e 700 litros de álcool etílico para as demandas do Humap. Os produtos foram entregues com os novos rótulos, que foram criados pela Divisão de Produção Visual e Gráfica, da Agência de Comunicação Social e Científica. O álcool glicerinado é indicado para antissepsia das mãos e, como possui glicerina, não resseca a pele. O álcool etílico é indicado para a antissepsia das mãos e desinfecção de superfícies lisas, como bancadas, utensílios e equipamentos.

A professora Maria Ligia também esclareceu sobre a concentração de álcool indicado para o combate à Covid-19. “As pessoas precisam se atentar ao percentual adequado, na faixa de 70% a 80%, porque se for abaixo não adianta para conter a contaminação e se for muito alto evapora muito rápido”, informou.

Texto: Rose Pinheiro

Fotos: Facfan