O Conselho Universitário aprovou a Política de Gestão de Integridade, Riscos e Controles Internos que tem como objetivo estabelecer princípios, diretrizes, responsabilidades e competências a fim de fomentar a credibilidade institucional e garantir segurança na consecução da missão, da continuidade e sustentabilidade dos serviços prestados pela UFMS à sociedade.
“A atual gestão está comprometida em atingir um grau de maturidade em governança pública. Exemplo disso é o fato de a Universidade ocupar o segundo lugar entre todas as instituições de ensino superior federais brasileiras em relação ao Índice de Governança e Gestão do Tribunal de Contas da União”, destacou o reitor Marcelo Turine.
De acordo com a pró-reitora de Planejamento, Orçamento e Finanças (Proplan) Dulce Tristão vários processos e modelos vêm sendo implementados visando ao fortalecimento da integridade, transparência e combate à corrupção. “Além de o Comitê de Gestão de Integridade, Riscos e Controles Internos, outras unidades colaboram com esse propósito: a Comissão de Ética, Ouvidoria, Auditoria Interna, Procuradoria Jurídica, Unidade Correcional e Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas”.
“Toda a equipe de gestores têm trabalhado arduamente. Hoje, a UFMS é referência no cenário nacional e internacional como uma universidade séria e comprometida, não só com a educação de qualidade, mas com a transparência na administração dos recursos públicos”, enfatizou o reitor.
Para garantir a execução da Política, também foram aprovados o Programa e o Plano de Integridade, além do modelo de mapeamento adotado na gestão de riscos. “Para elaborar o Programa, observamos os princípios, valores e padrões normativos do setor público, adotando, ainda, uma abordagem baseada em riscos e sem esquecer a missão, visão e os princípios de governança presentes no Planejamento Estratégico Institucional em vigor”, explicou Dulce.
Já o Plano de Integridade, de acordo com a pró-reitora, descreve as ações de monitoramento de acesso a sistemas e pastas de rede, controles de detecção de transações incomuns e situações sinalizadas pelos indicadores de suspeita (red flags), controles internos para prevenção de casos de fraude e corrupção, além de treinamentos e palestras para conscientização do público interno em relação à conduta ética. “Ainda, uma comissão composta por integrantes da Proplan e da Pró-Reitoria de Administração e Infraestrutura em um primeiro momento apurou, mapeou e avaliou os riscos existentes e potenciais nos processos de contratações de bens e serviços da UFMS. Esse esforço resultou em uma metodologia de gestão de riscos possível de ser aplicada, com alguns ajustes, às demais áreas, englobando todas as atividades desenvolvidas na Universidade”.
Ela ainda destaca que “as aprovações da política, do plano de integridade e do mapeamento para gestão de riscos são passos importantes para o aprimoramento e avanço do modelo de governança adotado na Instituição”.
Texto: Vanessa Amin (com informações da Proplan)
