Primeira etapa do exame para revalidação de diplomas médicos será aplicada em março

Médicos formados fora do Brasil podem ter os diplomas revalidados pela UFMS. Para isso, é preciso realizar o Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituição de Educação Superior Estrangeira (Revalida), que abre as inscrições na próxima segunda-feira, 16. As provas serão aplicadas em Brasília, Campo Grande, Curitiba, Porto Alegre, Recife, Rio Branco, Salvador e São Paulo.

Aplicado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o exame é dividido em etapas teórica e prática. O diretor de Planejamento e Gestão Acadêmica da Pró-reitoria de Graduação, Anderson Viçoso, explica que os aprovados selecionam a instituição revalidadora no sistema do Revalida.

“Após o prazo de seleção, a Universidade recebe a relação dos aprovados e lança um edital convocando os aprovados para entrega de documentos. Em seguida, a UFMS analisa os documentos e, se estiverem adequados, envia para a emissão do diploma”, detalha. Somente em 2022, foram 94 processos enviados para emissão do diploma médico pela UFMS. 

As inscrições para o Revalida devem ser feitas até o dia 20, no site. Para participar, o candidato deve ser brasileiro ou estrangeiro em situação legal no Brasil com diploma de graduação em Medicina expedido por uma instituição estrangeira reconhecida pelo Ministério da Educação. É preciso anexar o diploma na hora da inscrição. 

De acordo com o edital, a primeira etapa do exame será aplicada no dia 5 de março. O resultado definitivo está previsto para o dia 11 de abril. As informações sobre a segunda etapa serão divulgadas em um edital específico.

Revalida

Aplicado desde 2011, o Revalida aborda cinco grandes áreas da Medicina: clínica médica, cirurgia, ginecologia e obstetrícia, pediatria e medicina da família e comunidade (saúde coletiva). O exame busca avaliar as habilidades do candidato para o exercício profissional adequado aos princípios e às necessidades do Sistema Único de Saúde.

Texto: Mylena Rocha, com informações do Inep