Espetáculos de ballet encantam público no Festival Mais Cultura

A tarde de terça-feira, 17, foi marcada por dois espetáculos de ballet exibidos no Festival Mais Cultura. A coreógrafa Beatriz Almeida foi a responsável pelas apresentações “Air”, do coreógrafo Uwe Scholz da Cia. Profissional Leipzig Ballet da Alemanha, e “Divertimento”, do Estúdio de Dança Beatriz de Almeida. A transmissão foi realizada ao vivo pelo canal da TV UFMS no YouTube.

As apresentações foram prestigiadas por 55 espectadores que demonstraram encanto pelo espetáculo. Após as exibições, a profissional Beatriz de Almeida participou de um debate envolvendo discussões sobre a arte da dança. A conversa foi mediada pela coreógrafa Mariana Cavalcante, servidora da Cidade Universitária, e também contou com a presença do pró-reitor de Extensão, Cultura e Esporte, Marcelo Fernandes.

Antes de dar início ao primeiro espetáculo, Beatriz explicou algumas características do ballet “Air”. “Iremos mostrar para vocês primeiro, o vídeo de uma Companhia Profissional da Alemanha. Este ballet eu remontei lá no ano de 2008, só que ele foi criado no dia 28 de janeiro de 1982. Ele já tem alguns aninhos, mas ainda assim continua muito atual na beleza coreográfica, musical e na construção coreográfica. Ele é imortal, não vai sair da moda nunca”, disse.

Sobre o espetáculo “Divertimento”, a coreógrafa explica que criou o ballet para seu estúdio de dança e destacou as influências de Uwe Scholz em sua criação. “Como eu trabalhei com o Uwe, inclusive fui da Companhia dele por dois anos e nós éramos grandes amigos, a gente vai absorvendo detalhes e rostos, e eu peguei muito isso do Uwe. Por isso resolvi usar essa trilha de Mozart para criar um ballet para a escola”, conta.

Após as apresentações, o público teve a oportunidade de fazer algumas perguntas para a convidada. Questionada sobre a criação das coreografias e espetáculos, Beatriz revela ser um processo cansativo. “Temos uma tendência de coreografar no nosso físico, na nossa capacidade técnica, agora não podemos esquecer que o profissional é o profissional e o aluno é o aluno. Podemos acrescentar ao aluno um desafio, mas sempre com a ideia de que ele é um aluno. Então, essa coreografia está sujeita a várias modificações, modificações para mais e menos e vai de experimento. Vamos experimentar essa sequência nessa frase musical e por aí a fora”, concluiu.

A acadêmica de Pedagogia do Campus de Aquidauana, Cristina Tenorio, acompanhou as apresentações e elogiou os espetáculos de dança. “A apresentação foi maravilhosa! Fiquei encantada e fascinada, amei muito. Uma pena ver apenas uma vez. Foi incrível, parabéns a todos”.

Texto: Juliana Ovelar (estagiária da Agecom no CPAQ)